Exame Logo

Campeão de xadrez é acusado de usar iPhone para trapacear

Gaioz Nigalidze teria enrolado o aparelho dentro de um papel higiênico e colocado na privada

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2015 às 15h06.

São Paulo - O enxadrista georgiano competia em um torneio de xadrez em Dubai, no sábado (11), quando seu adversário percebeu que algo estranho estava acontecendo.

"Nigalidze respondia imediatamente aos meus movimentos e depois corria para o banheiro", afirmou ao jornal inglês The Telegraph o enxadrista armênio Tigran Petrosian. "Eu percebi que ele sempre ia para a mesma cabine, o que era estranho, considerando que as outras duas não estavam ocupadas."

Petrosian reclamou com os juízes. Depois de uma das várias vezes que Nigalidze voltou do banheiro, os árbitros foram vistoriar o toalete e encontraram um iPhone enrolado por papel higiênico, escondido atrás da privada.

"Quando perguntado, Nigalidze negou ser dono do aparelho", diz o site oficial do torneio. "Mas os árbitros destravaram o smartphone e descobriram que ele estava logado em uma rede social, na conta de Nigalidze. Eles também encontraram sua partida sendo analisada em um aplicativo de xadrez."

Nigalidze foi expulso do torneio, que deve pagar 12 mil dólares (36 mil reais) ao campeão. A Federação Internacional de Xadrez colocou sob suspeita os dois títulos nacionais do jogador, que pode ser banido por 15 anos.

Esta não é a primeira vez que um enxadrista é acusado de usar a tecnologia para trapacear em uma partida de xadrez.

Em 2002, um jogador americano também foi acusado de realizar simulações em um computador instalado no banheiro do local do torneio. Já em 2006, um enxadrista indiano usou um aparelho sem fio preso no boné para se comunicar com um assistente.

Veja também

São Paulo - O enxadrista georgiano competia em um torneio de xadrez em Dubai, no sábado (11), quando seu adversário percebeu que algo estranho estava acontecendo.

"Nigalidze respondia imediatamente aos meus movimentos e depois corria para o banheiro", afirmou ao jornal inglês The Telegraph o enxadrista armênio Tigran Petrosian. "Eu percebi que ele sempre ia para a mesma cabine, o que era estranho, considerando que as outras duas não estavam ocupadas."

Petrosian reclamou com os juízes. Depois de uma das várias vezes que Nigalidze voltou do banheiro, os árbitros foram vistoriar o toalete e encontraram um iPhone enrolado por papel higiênico, escondido atrás da privada.

"Quando perguntado, Nigalidze negou ser dono do aparelho", diz o site oficial do torneio. "Mas os árbitros destravaram o smartphone e descobriram que ele estava logado em uma rede social, na conta de Nigalidze. Eles também encontraram sua partida sendo analisada em um aplicativo de xadrez."

Nigalidze foi expulso do torneio, que deve pagar 12 mil dólares (36 mil reais) ao campeão. A Federação Internacional de Xadrez colocou sob suspeita os dois títulos nacionais do jogador, que pode ser banido por 15 anos.

Esta não é a primeira vez que um enxadrista é acusado de usar a tecnologia para trapacear em uma partida de xadrez.

Em 2002, um jogador americano também foi acusado de realizar simulações em um computador instalado no banheiro do local do torneio. Já em 2006, um enxadrista indiano usou um aparelho sem fio preso no boné para se comunicar com um assistente.

Acompanhe tudo sobre:CelularesCompetiçãoiPhoneSmartphones

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Tecnologia

Mais na Exame