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Câmeras vão fiscalizar boca de urna nas eleições em Porto Alegre

As imagens serão monitoradas pelas 56 telas de 50 polegadas cada instaladas no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Secretaria de Segurança Pública

cicc (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

cicc (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2014 às 06h15.

Para coibir a boca de urna e outros crimes eleitorais no dia da votação, 1.100 câmeras espalhadas por Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo, na região metropolitana da capital gaúcha, vão fiscalizar transporte irregular de eleitores, compra de votos, distribuição de santinhos e propaganda irregular como a colocação de cavaletes na via pública no domingo (5).

As imagens serão monitoradas pelas 56 telas de 50 polegadas cada instaladas no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Secretaria de Segurança Pública. Equipes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e do Ministério Público Eleitoral, junto com servidores dos órgãos de segurança pública, vão acompanhar toda a movimentação do dia da votação.

"Os crimes eleitorais de maior incidência no dia das eleições terão maior atenção dos órgãos. Se chegar denúncia de algum lugar que não é videomonitorado, vamos enviar um helicóptero com um imageador aéreo [câmera de alta tecnologia] para aquele local a fim de gerar a imagem para o CICC", disse o diretor do Departamento de Comando e Controle Integrado, coronel Antônio Scussel.

O diretor informou que a partir de amanhã (4) começa a funcionar no CICC um comitê integrado com 12 órgãos da segurança pública e da Justiça Eleitoral que vão atuar de forma coordenada. "O objetivo é promover a integração da atuação e o encurtamento da distância dos processos decisórios", explicou. O comitê vai funcionar até as 14h de segunda-feira (6).

Segundo Scussel, as eleições têm sido tranquilas no estado. "A expectativa também é de tranquilidade este ano". Cerca de 12 mil integrantes da Brigada Militar vão trabalhar na segurança do primeiro turno no Rio Grande do Sul.

Também será criada uma Central de Operação Judicial, que funcionará como plantão eleitoral, no Foro Central de Porto Alegre, onde trabalharão cinco juízes, além de membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e do Conselho Tutelar. Em situações envolvendo crimes eleitorais com pena máxima maior que dois anos, como transporte de eleitores, o caso será encaminhado à Superintendência da Polícia Federal.

De acordo com o TRE, a população pode denunciar infrações eleitorais, como boca de urna, distribuição de panfletos e utilização de carros de som, pelo telefone 190, da Brigada Militar. A Secretaria de Segurança Pública informou que a venda de bebida alcoólica não será proibida no dia da votação.

Editor Aécio Amado

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