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Câmera 'indiscreta' faz Araraquara criar corregedoria

Guardas deixavam de focar imagens do movimento de pessoas e passavam a fazer 'closes' em partes íntimas das mulheres que circulavam pelas ruas

GCM (Reprodução/TV Globo)

GCM (Reprodução/TV Globo)

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2014 às 13h56.

A denúncia de que câmeras de segurança eram usadas por guardas municipais para observar mulheres nas ruas fez a Prefeitura de Araraquara anunciar neste início de ano uma série de medidas para evitar novos problemas. Uma delas é a criação de uma Corregedoria dentro da Guarda Civil Municipal e outra é a mudança da sede da Secretaria de Segurança Pública, que agora ficará no mesmo local onde está a central de monitoramento eletrônico.

O motivo foi o escândalo registrado no mês passado e que derrubou o secretário de Segurança Eli Schiavi. Na ocasião, guardas foram flagrados usando as câmeras para observar mulheres de shorts curtos ou decotes. Eles deixavam de focar imagens do movimento de pessoas e passavam a fazer 'closes' em partes íntimas das mulheres que circulavam pelas ruas.

O Ministério Público abriu procedimento para apurar o ocorrido e deu prazo para a investigação da prefeitura. Os envolvidos no caso ainda não foram descobertos, mas 12 guardas acabaram afastados do setor de monitoramento.

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