Tecnologia

Câmara quer consumo de franquia detalhado em conta

Pela proposta, a conta deverá trazer tabela em que conste a franquia em minutos contratada pelo assinante


	As informações devem aparecer em letra maiúscula e em tamanho não inferior à maior utilizada na conta telefônica
 (David Sacks/Thinkstock)

As informações devem aparecer em letra maiúscula e em tamanho não inferior à maior utilizada na conta telefônica (David Sacks/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2015 às 17h43.

São Paulo - A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) da Câmara aprovou proposta que obriga as prestadoras de serviço de telefonia a informar, em local de destaque na conta telefônica, dados sobre a efetiva utilização da franquia de minutos contratada.

O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), ao Projeto de Lei 2.722/07. O parlamentar afirmou que a medida permitirá que os consumidores dimensionem melhor o plano de serviço contratado de acordo com as reais necessidades.

Pela proposta, a conta deverá trazer tabela em que conste a franquia em minutos contratada pelo assinante, bem como os minutos não utilizados ao longo do mês.

As informações devem aparecer em letra maiúscula e em tamanho não inferior à maior utilizada na conta telefônica.

Lippi julgou que o texto original do projeto, de autoria da Comissão de Legislação Participativa, acabaria inviabilizando a oferta de planos de serviços com poucos minutos.

O texto original permitia o acúmulo por tempo indefinido dos minutos não utilizados pelo assinante para uso futuro, até zerar o saldo.

"Apresentamos um substitutivo no qual estipulamos a obrigatoriedade de as prestadoras informarem aos usuários, em local de destaque na conta telefônica, a efetiva utilização da franquia contratada. Isso permitiria aos assinantes verificar a adequação do plano de serviço adquirido com a necessidade de uso observada", disse Lippi.

A proposta tem prioridade e já foi aprovada pela Comissão de Defesa do Consumidor. Ela ainda será a analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, depois, pelo Plenário.

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