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Câmara quer ajuda do Facebook e do Orkut contra bullying

Deputado convida representantes das redes sociais para audiência e nega que haverá censura

O deputado Sandro Alex quer que Facebook e Orkut tomem medidas contra o bullying e a pedofilia (Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 10h25.

São Paulo — Um requerimento aprovado na semana passada pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara pretende formalizar um compromisso entre Google, Facebook e o poder público. O documento, cuja autor é o deputado Sandro Alex (PPS-PR), convida representantes das duas companhias para uma reunião, ainda sem data marcada, para negociar uma cooperação.

Para o parlamentar, as empresas de tecnologia, que já têm representação oficial no Brasil, precisam ajudar o governo no combate ao bullying e à pedofilia. "Essas companhias ganham muito dinheiro e precisam se comprometer com o bem estar de seus usuários", ressaltou Alex em entrevista ao site de VEJA. "Um garoto cometeu suicídio após ser difamado em uma comunidade do Orkut. No dia da aprovação do requerimento, essa comunidade continuava no ar", disse.

Para ele, a colaboração entre as empresas e o estado é indispensável. O Google, responsável pelo Orkut, e o Facebook, maior rede social do mundo, precisam desenvolver ferramentas capazes de auxiliar no combate ao bullying, defende o deputado. "Após a CPI da Pedofilia, conteúdos de pornografia infantil foram retirados dos sites, mas ainda há muita coisa no ar", completou o deputado.

Sem censura

Sandro Alex pensou em incluir o Twitter no requerimento, mas não pode convidar a empresa para o debate, já que ela não possui representação oficial no Brasil. Antes da votação da semana passada, advogados do Facebook e do Google procuraram Alex para entender melhor o que sugeria o documento.

As empresas não são obrigadas a responder à comissão, mas Alexandre Hohagen, presidente do Facebook Brasil, e Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, já sinalizaram que pretendem participar da audiência. Alex não encara o compromisso como qualquer tentativa de censura: “Não queremos controlar a internet. Apenas queremos proteger a sociedade brasileira", explica o deputado.

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São Paulo — Um requerimento aprovado na semana passada pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara pretende formalizar um compromisso entre Google, Facebook e o poder público. O documento, cuja autor é o deputado Sandro Alex (PPS-PR), convida representantes das duas companhias para uma reunião, ainda sem data marcada, para negociar uma cooperação.

Para o parlamentar, as empresas de tecnologia, que já têm representação oficial no Brasil, precisam ajudar o governo no combate ao bullying e à pedofilia. "Essas companhias ganham muito dinheiro e precisam se comprometer com o bem estar de seus usuários", ressaltou Alex em entrevista ao site de VEJA. "Um garoto cometeu suicídio após ser difamado em uma comunidade do Orkut. No dia da aprovação do requerimento, essa comunidade continuava no ar", disse.

Para ele, a colaboração entre as empresas e o estado é indispensável. O Google, responsável pelo Orkut, e o Facebook, maior rede social do mundo, precisam desenvolver ferramentas capazes de auxiliar no combate ao bullying, defende o deputado. "Após a CPI da Pedofilia, conteúdos de pornografia infantil foram retirados dos sites, mas ainda há muita coisa no ar", completou o deputado.

Sem censura

Sandro Alex pensou em incluir o Twitter no requerimento, mas não pode convidar a empresa para o debate, já que ela não possui representação oficial no Brasil. Antes da votação da semana passada, advogados do Facebook e do Google procuraram Alex para entender melhor o que sugeria o documento.

As empresas não são obrigadas a responder à comissão, mas Alexandre Hohagen, presidente do Facebook Brasil, e Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, já sinalizaram que pretendem participar da audiência. Alex não encara o compromisso como qualquer tentativa de censura: “Não queremos controlar a internet. Apenas queremos proteger a sociedade brasileira", explica o deputado.

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