Caixas eletrônicos de câmbio começam a operar em SP
Primeiros terminais começam a funcionar nos shoppings Villa Lobos e Cidade Jardim, em São Paulo, na próxima semana
Da Redação
Publicado em 24 de maio de 2014 às 12h14.
São Paulo - Comuns na Europa e nos Estados Unidos, devem entrar em operação na próxima semana no Brasil os primeiros caixas eletrônicos de câmbio que, por sistema online, permitirão a troca de moedas . Os primeiros terminais do País começam a funcionar na segunda-feira nos shoppings Villa Lobos e Cidade Jardim, em São Paulo.
As máquinas foram desenvolvidas pela empresa alemã Hess e funcionam em quatro línguas: português, inglês, espanhol e alemão. Para utilizá-las, o cliente deverá inserir no caixa um cartão de crédito ou débito para identificá-lo no sistema do Banco Central . Pelo processo, será descontado no cartão uma taxa de R$ 5.
Em seguida, o usuário deverá inserir dinheiro em espécie na máquina, recebendo em troca a outra moeda. A taxa de conversão será fixada de acordo com a cotação turismo no mercado financeiro, no momento da transação. Será cobrado ainda IOF de 0,38%.
Diretora da Graco Exchange, corretora responsável pelas duas primeiras máquinas, Carolina Xavier conta que, inicialmente, a empresa deverá oferecer uma taxa de câmbio entre três e quatro centavos mais barata do que a do mercado, como forma de atrair clientes.
Desenvolvidos para fazer a troca de até 15 moedas, no início, os caixas só aceitarão nove delas: real, euro, peso chinelo e argentino, dólar canadense, australiano e americano e iene. As trocas só poderão ser feitas por real, dólar ou euro.
O terceiro caixa da corretora deverá ser instalado no shopping Butantã, também na capital paulista. De acordo com a diretora da Graco, outras 20 máquinas serão instaladas no País até o fim do ano, nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Cada equipamento custa, em média, R$ 140 mil.
Além da Graco, a Confidence Câmbio, uma das maiores corretoras do País, com 120 lojas, também anunciou que irá oferecer caixas eletrônicos de câmbio.
O primeiro da corretora deve ser instalado na próxima semana em um hotel na região da Avenida Paulista. Até a Copa , a expectativa da empresa é instalar outros quatro terminais em São Paulo e um Brasília. "Vamos aproveitar o período para ver se esse tipo de equipamento pega aqui no Brasil, disse o vice-presidente da corretora, Andreas Wimer.
Em janeiro de 2013, a empresa chegou a ter um projeto-piloto de caixa para câmbio em Campinas. A máquina, porém, só fazia câmbio para usuários que tivessem o cartão da corretora, pois ainda não existia programa que identificasse clientes de outros cartões pela internet.
A identificação dos clientes foi uma das exigências do Conselho Monetário Nacional (CMN) para aprovar o uso de terminais de autoatendimento para operações de câmbio de até US$ 3 mil no Brasil em julho de 2012. Essa exigência é apontada pelas corretoras como um dos motivos para a demora do início das operações.
Outro motivo, segundo as empresas, é a recusa de alguns estabelecimentos, em razão da segurança . "Contatamos muitos estabelecimento, mas a maioria declinou por problema de segurança", conta o vice-presidente da Confidence. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Comuns na Europa e nos Estados Unidos, devem entrar em operação na próxima semana no Brasil os primeiros caixas eletrônicos de câmbio que, por sistema online, permitirão a troca de moedas . Os primeiros terminais do País começam a funcionar na segunda-feira nos shoppings Villa Lobos e Cidade Jardim, em São Paulo.
As máquinas foram desenvolvidas pela empresa alemã Hess e funcionam em quatro línguas: português, inglês, espanhol e alemão. Para utilizá-las, o cliente deverá inserir no caixa um cartão de crédito ou débito para identificá-lo no sistema do Banco Central . Pelo processo, será descontado no cartão uma taxa de R$ 5.
Em seguida, o usuário deverá inserir dinheiro em espécie na máquina, recebendo em troca a outra moeda. A taxa de conversão será fixada de acordo com a cotação turismo no mercado financeiro, no momento da transação. Será cobrado ainda IOF de 0,38%.
Diretora da Graco Exchange, corretora responsável pelas duas primeiras máquinas, Carolina Xavier conta que, inicialmente, a empresa deverá oferecer uma taxa de câmbio entre três e quatro centavos mais barata do que a do mercado, como forma de atrair clientes.
Desenvolvidos para fazer a troca de até 15 moedas, no início, os caixas só aceitarão nove delas: real, euro, peso chinelo e argentino, dólar canadense, australiano e americano e iene. As trocas só poderão ser feitas por real, dólar ou euro.
O terceiro caixa da corretora deverá ser instalado no shopping Butantã, também na capital paulista. De acordo com a diretora da Graco, outras 20 máquinas serão instaladas no País até o fim do ano, nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Cada equipamento custa, em média, R$ 140 mil.
Além da Graco, a Confidence Câmbio, uma das maiores corretoras do País, com 120 lojas, também anunciou que irá oferecer caixas eletrônicos de câmbio.
O primeiro da corretora deve ser instalado na próxima semana em um hotel na região da Avenida Paulista. Até a Copa , a expectativa da empresa é instalar outros quatro terminais em São Paulo e um Brasília. "Vamos aproveitar o período para ver se esse tipo de equipamento pega aqui no Brasil, disse o vice-presidente da corretora, Andreas Wimer.
Em janeiro de 2013, a empresa chegou a ter um projeto-piloto de caixa para câmbio em Campinas. A máquina, porém, só fazia câmbio para usuários que tivessem o cartão da corretora, pois ainda não existia programa que identificasse clientes de outros cartões pela internet.
A identificação dos clientes foi uma das exigências do Conselho Monetário Nacional (CMN) para aprovar o uso de terminais de autoatendimento para operações de câmbio de até US$ 3 mil no Brasil em julho de 2012. Essa exigência é apontada pelas corretoras como um dos motivos para a demora do início das operações.
Outro motivo, segundo as empresas, é a recusa de alguns estabelecimentos, em razão da segurança . "Contatamos muitos estabelecimento, mas a maioria declinou por problema de segurança", conta o vice-presidente da Confidence. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.