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Cadê o arquivo que estava aqui?

Apagou um arquivo sem querer? É possível recuperá-lo, mas a tarefa não é tão simples

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h28.

A lei de Murphy é infalível: justo quando você precisa terminar um trabalho "para ontem", apaga, sem querer, um arquivo fundamental. Desesperado, você abre a Lixeira do Windows, mas o arquivo também não está lá. E agora? Calma, nem tudo está perdido. Com alguma habilidade - e paciência -, você pode recuperar esse arquivo. Veja como:

Constatado o sumiço do arquivo, a primeira providência é suspender o trabalho na máquina. Isso evita que novos arquivos ocupem o lugar daquele que foi apagado. Como assim? Quando se apaga um arquivo no disco rígido, ele não é destruído: o espaço que ocupava fica marcado como livre para escrita, mas os dados permanecem intactos. Assim, se você pára as atividades no micro, aumenta as chances de recuperar o arquivo, porque evita a ocupação daquela área por outro arquivo.

Antes, você recebeu a notícia boa: é possível ressuscitar o arquivo apagado. Prepare-se, agora, para os detalhes desagradáveis: nas versões atuais do Windows - ou seja, 98/Me, 2000 e XP -, não há no sistema uma ferramenta capaz de "desapagar" arquivos. O velho comando Undelete, do DOS, não existe nessas versões. Também não existe utilitário gratuito que execute essa operação. Todos os programas especializados oferecem cópias de demonstração que apenas indicam se é possível recuperar um arquivo - mas não o fazem. Ou então permitem apenas a restauração de arquivos com tamanho máximo de 10 KB (um documento do Word 2000, vazio, tem 19 KB). Portanto, a única saída é adquirir um desses programas.

Lembre-se: para manter a possibilidade de reaver o arquivo, você não deve instalar no micro nem mesmo o software que vai recuperá-lo. Em geral, os programas desse tipo trabalham de duas formas. Numa, trazem, em separado, uma versão para funcionar em disquete ou CD. Na outra, depois de instalados, permitem gerar o disquete. Se o programa que você usar for desse segundo tipo, então será necessário instalá-lo em outra máquina e nela criar o disquete com o qual você vai recuperar o arquivo.

Um exemplo de programa que já vem num formato para rodar em disquete é o Recover4all (download: www.uol.com.br/info/aberto/download/2230.shl, 252 KB). Faça o download - também em outro micro, diferente daquele que contém o arquivo a ser recuperado - e execute o arquivo. Ele vai gerar um disquete com o utilitário, pronto para ser usado no PC onde está o arquivo perdido. O Recover4all exibe uma janela idêntica à do Windows Explorer, com uma diferença fundamental: nela são listadas somente pastas que contêm arquivos apagados. Ao lado do arquivo, aparece uma avaliação das chances de recuperá-lo: "good" (boas); "fair" (sofríveis) etc. Selecione o arquivo, ou arquivos, e clique no botão Recover, na barra de ferramentas. Para evitar sobrescrever documentos que você talvez deseje restaurar, o programa pede que você indique um drive diferente daquele onde estão os arquivos recuperados. Isso cria um problema adicional. Se seu arquivo for pequeno, você poderá salvá-lo em disquete. Caso contrário, talvez seja preciso conectar ao PC um Zip Drive ou um segundo disco rígido, ou gravar o arquivo num drive de rede. Há ainda uma limitação séria: na versão de demonstração, o Recover4all, assim como os demais programas do gênero, só desapaga arquivos de até 10 KB. A versão simples funciona apenas no Windows 98/Me, enquanto o Recover4all Professional também opera nos Windows de 32 bits puro-sangue: NT, 2000 e XP.

Como você vê, não é fácil recuperar um arquivo excluído. Só é cômodo resolver esse problema quando você já tomou medidas preventivas. Muitos dos programas especializados trabalham com uma espécie de arquivo morto, uma lixeira de reserva. Assim, mesmo o que foi apagado há dias pode ser recuperado. Um exemplo desse procedimento é oferecido pelo Norton Utilities. O NU traz também um utilitário chamado UnErase, para ser usado em situações de emergência, depois que o arquivo não está mais nem na Lixeira do Windows, nem no arquivo morto. O UnErase deve ser executado no CD ou num disquete, no ambiente DOS. Como se trata de um programa DOS, ele não funciona para o sistema de arquivos NTFS, disponível no Windows NT, 2000 e XP.

Abra as portas do ZoneAlarm

Montei uma rede Windows com dois computadores, para compartilhar arquivos e o acesso à internet. Tudo correu bem, mas usei o firewall ZoneAlarm Pro e ele me bloqueia quando tento usar o NetMeeting.
Nelson Sene Junior

A Zone Labs, fabricante do ZoneAlarm Pro, indica uma série de programas aos quais o seu firewall nega acesso à internet. O NetMeeting é um deles. Nesse caso, a empresa recomenda desligar temporariamente, no NetMeeting, o item Compartilhamento Remoto da Área de Trabalho (no menu Ferramentas). Outra alternativa é adicionar o domínio ou endereço IP do NetMeeting à zona local. A Zone Labs também indica o que fazer com outros programas, como antivírus, jogos online e clientes de chat, que também podem ser barrados pelo firewall. Em linhas gerais, esses aplicativos tentam usar portas que estão fechadas pelo ZoneAlarm. A configuração consiste em indicar manualmente que o programa está autorizado a se comunicar com a rede externa. Para mais detalhes, consulte a página de suporte da empresa, em inglês: http://www.zonelabs.com/services/support_programs.htm#3program. Uma das desvantagens do ZoneAlarm é essa exigência de configurações para cada programa que precisa acessar a web. O firewall BlackICE Defender, da ISS (www.uol.com.br/info/aberto/download/1639.shl, 3,3 MB), não tem esse problema. Ele praticamente não exige intervenção do internauta. No entanto, esse produto não oferece versão demo. Custa US$ 39,95 para um usuário e US$ 89,99 para três usuários.

Veja mais dicas sobre utilitários de segurança em www.uol.com.br/ info/aberto/ download/wcat70_1.shl

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