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Bullying na Internet é problema global, mostra pesquisa

Mais de três quartos das pessoas questionadas na pesquisa global consideraram o ciberbullying diferente de outros tipos de perseguição

O veículo mais utilizado para o ciberbullying são sites de redes sociais como o Facebook (Ron Bennetts/ Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 17h21.

Los Angeles - Mais de 10 por cento dos pais ao redor do mundo afirmaram que seus filhos sofreram bullying na Internet e quase um quarto conhece um jovem que já foi vítima das intimidações na Web, segundo uma pesquisa da Ipsos/Reuters.

Mais de três quartos das pessoas questionadas na pesquisa global consideraram o ciberbullying diferente de outros tipos de perseguição e disseram que ele merece atenção especial e esforços de pais e de escolas.

"Os dados mostram claramente um apetite entre pessoas ao redor do mundo por uma resposta direcionada ao ciberbullying", disse Keren Gottfried, da empresa de pesquisas Ipsos, que conduziu a pesquisa.

Ela acrescentou, contudo, que depende dos educadores agir de acordo com essa demanda.

A pesquisa online, que englobou mais de 18 mil adultos em 24 países, dos quais 6.500 são pais, mostrou que o veículo mais utilizado para o ciberbullying são sites de redes sociais como o Facebook, citado por 60 por cento das pessoas.

Aparelhos móveis e salas de bate-papo na Internet ficaram nos distantes segundo e terceiro lugares da pesquisa, sendo que cada um deles foi citado por 40 por cento das pessoas.

Embora a pesquisa tenha mostrado que a conscientização sobre o ciberbullying é relativamente alta, com dois terços das pessoas afirmando que ouviram, leram ou viram informações sobre o fenômeno, a pesquisa mostrou que há muitas diferenças culturais e geográficas a respeito dele.

Na Indonésia, 91 por cento dos entrevistados disseram conhecer o ciberbullying. Na Austrália, o número foi de 87 por cento, e Polônia e Suécia ficaram a seguir. Mas somente 29 por cento das pessoas ouvidas na Arábia Saudita e 35 por cento dos entrevistados na Rússia haviam ouvido sobre o ciberbullying.

Nos Estados Unidos, onde divulgou-se amplamente casos de ciberbullying ligados a suicídios de adolescentes, o número foi de 82 por cento.

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Mais de três quartos das pessoas questionadas na pesquisa global consideraram o ciberbullying diferente de outros tipos de perseguição e disseram que ele merece atenção especial e esforços de pais e de escolas.

"Os dados mostram claramente um apetite entre pessoas ao redor do mundo por uma resposta direcionada ao ciberbullying", disse Keren Gottfried, da empresa de pesquisas Ipsos, que conduziu a pesquisa.

Ela acrescentou, contudo, que depende dos educadores agir de acordo com essa demanda.

A pesquisa online, que englobou mais de 18 mil adultos em 24 países, dos quais 6.500 são pais, mostrou que o veículo mais utilizado para o ciberbullying são sites de redes sociais como o Facebook, citado por 60 por cento das pessoas.

Aparelhos móveis e salas de bate-papo na Internet ficaram nos distantes segundo e terceiro lugares da pesquisa, sendo que cada um deles foi citado por 40 por cento das pessoas.

Embora a pesquisa tenha mostrado que a conscientização sobre o ciberbullying é relativamente alta, com dois terços das pessoas afirmando que ouviram, leram ou viram informações sobre o fenômeno, a pesquisa mostrou que há muitas diferenças culturais e geográficas a respeito dele.

Na Indonésia, 91 por cento dos entrevistados disseram conhecer o ciberbullying. Na Austrália, o número foi de 87 por cento, e Polônia e Suécia ficaram a seguir. Mas somente 29 por cento das pessoas ouvidas na Arábia Saudita e 35 por cento dos entrevistados na Rússia haviam ouvido sobre o ciberbullying.

Nos Estados Unidos, onde divulgou-se amplamente casos de ciberbullying ligados a suicídios de adolescentes, o número foi de 82 por cento.

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