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Britânicos terão direito a internet de alta velocidade até 2020

Provedores enfrentarão exigência legal para fornecer banda larga de alta velocidade a qualquer um que solicitá-la, sujeito a um limite de custo

Bandeira do Reino Unido: país está atrás da maior parte da Europa no fornecimento de fibra para domicílios que garante velocidades mais rápidas (Tolga Akmen/Reuters)
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Reuters

Publicado em 20 de dezembro de 2017 às 19h07.

LONDRES (Reuters) - As residências e empresas britânicas poderão exigir banda larga de alta velocidade até 2020, após o governo ter dito que irá impor novas legislações para ajudar 1,1 milhão de instalações que não conseguem ter acesso a velocidades decentes.

O governo disse nesta quarta-feira que rejeitou uma proposta voluntária da provedora de redes BT para melhorar a velocidade em favor de uma obrigação de serviço universal (USO, na sigla em inglês), que exigirá a cobertura de, pelo menos, para 10 Mbps em todo o Reino Unido até 2020.

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Sob o plano, os provedores de banda larga enfrentarão uma exigência legal para fornecer banda larga de alta velocidade a qualquer um que solicitá-la, sujeito a um limite de custo.

O Ofcom, órgão regulador, disse este mês que 4 por cento das instalações do Reino Unido, ou cerca de 1,1 milhão, não podem acessar velocidades de banda larga de pelo menos 10 Mbps. O Reino Unido está atrás da maior parte da Europa no fornecimento de fibra para domicílios que garante velocidades mais rápidas.

"Somos gratos à BT por sua proposta mas decidimos que apenas uma abordagem regulatória tornará a banda larga de alta velocidade uma realidade para todos no Reino Unido", disse a Secretária de Cultura, Karen Bradley.

Pela oferta da BT, a qual a companhia disse que custaria até 600 milhões de libras (803 milhões de dólares), 98,5 por cento das instalações teria acesso a um serviço de banda larga fixa em 2020, com outros 0,7 por cento obtendo acesso a um serviço entregue por uma combinação de conexões fixas e sem fio.

(Por Paul Sandle)

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