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Brasileiros se preocupam com vigilância online, diz pesquisa

De acordo com o levantamento, 80% dos brasileiros acreditam que os americanos não deveriam interceptar, armazenar ou analisar a utilização da internet por aqui

Internet: 80% dos brasileiros acreditam que os americanos não deveriam interceptar o uso da internet por aqui (SeongJoon Cho/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2015 às 21h00.

São Paulo - A privacidade na internet é uma preocupação para muitos brasileiros. Pelo menos, é o que aponta uma pesquisa divulgada pela Anistia Internacional.

De acordo com o levantamento, 80% dos brasileiros acreditam que os americanos não deveriam interceptar, armazenar ou analisar a utilização da internet por aqui.

Em outros países, a rejeição ao monitoramento da internet local pelos Estados Unidos varia entre 56% e 75%. Além do Brasil, só a Alemanha apresenta índices tão altos de rejeição aos americanos (também próximos de 80%).

A pesquisa também mostrou que 78% dos brasileiros acham que Facebook, Google e outras empresas de tecnologia devem proteger as comunicações para evitar que governos tenham acesso aos dados. A média global desse indicador no levantamento é de cerca de 60%.

“Vigilância em massa é o equivalente eletrônico do governo seguindo você e abrindo sua correspondência. Internautas querem ser seguidos por seus amigos, não por seus governos”, afirmou o vice-diretor de assuntos globais da Anistia Internacional Sherif Elsayed-Ali em nota divulgada pela entidade.

Cerca de 15 mil pessoas com mais de 18 anos participaram da pesquisa. O levantamento foi realizado em 13 países dos 5 continentes. Só no Brasil, a pesquisa entrevistou mais de mil pessoas entre os dias 4 e 11 de fevereiro.

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Em outros países, a rejeição ao monitoramento da internet local pelos Estados Unidos varia entre 56% e 75%. Além do Brasil, só a Alemanha apresenta índices tão altos de rejeição aos americanos (também próximos de 80%).

A pesquisa também mostrou que 78% dos brasileiros acham que Facebook, Google e outras empresas de tecnologia devem proteger as comunicações para evitar que governos tenham acesso aos dados. A média global desse indicador no levantamento é de cerca de 60%.

“Vigilância em massa é o equivalente eletrônico do governo seguindo você e abrindo sua correspondência. Internautas querem ser seguidos por seus amigos, não por seus governos”, afirmou o vice-diretor de assuntos globais da Anistia Internacional Sherif Elsayed-Ali em nota divulgada pela entidade.

Cerca de 15 mil pessoas com mais de 18 anos participaram da pesquisa. O levantamento foi realizado em 13 países dos 5 continentes. Só no Brasil, a pesquisa entrevistou mais de mil pessoas entre os dias 4 e 11 de fevereiro.

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