Brasil é muito carente em infraestrutura, diz Paulo Bernardo
Segundo Bernardo, o país é "muito carente" em infraestrutura de telecomunicações, e as redes são "desigualmente distribuídas"
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2013 às 17h33.
Rio - O ministro Paulo Bernardo , das Comunicações, criticou a infraestrutura do setor em um evento para empresários nesta segunda-feira, 30, na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Segundo Bernardo, o país é "muito carente" em infraestrutura de telecomunicações, e as redes são "desigualmente distribuídas."
"Na região central do Rio, devem ter 7 ou 8 redes disputando. Mas quando você vai na Baixada Fluminense, tem uma rede que normalmente são as mais antigas, de cobre. Isso vale para o território todo. O país tem uma condição extremamente difícil", afirmou.
Bernardo citou que em mais de mil cidades não chega ainda uma rede de fibra ótica e que em outras 200 "nunca vai ter", pelas condições geográficas. "Por isso que estamos encomendando a construção de um satélite para o provimento das localidades mais distantes onde é antieconômico chegar com fibra ótica", disse.
Bernardo também afirmou que o governo trabalha para aprovar no Congresso uma lei nacional de regulamentação de antenas. "Esse é um dos gargalos do setor de telecomunicações no Brasil. Nós precisamos de qualidade, de cobertura, que o serviço tenha estabilidade", afirmou.
O ministro rebateu a pesquisa da Firjan, que indicava como 1 mbps a meta de velocidade de conexão prevista no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) para micro e pequenas empresas em 2014. A meta seria mil vezes mais lenta e menos abrangente que as estipuladas pelo Japão e Coreia do Sul.
"Nossa meta é atingir 60% dos domicílios, cerca de 40 milhões. Mesmo essa meta não é parâmetro para domicílio. A meta que impusemos era de oferecer internet de 1 mbps por R$ 35. Essa meta está sendo estimulada como estigma. Parece que colocamos que isso é um limite, e não é", afirmou Bernardo.
O pesquisador Cristiano Prado manteve os dados e disse que eles constam no documento do PNBL. O ministro convidou os empresários para se reunir no ministério e discutir a questão.
Rio - O ministro Paulo Bernardo , das Comunicações, criticou a infraestrutura do setor em um evento para empresários nesta segunda-feira, 30, na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Segundo Bernardo, o país é "muito carente" em infraestrutura de telecomunicações, e as redes são "desigualmente distribuídas."
"Na região central do Rio, devem ter 7 ou 8 redes disputando. Mas quando você vai na Baixada Fluminense, tem uma rede que normalmente são as mais antigas, de cobre. Isso vale para o território todo. O país tem uma condição extremamente difícil", afirmou.
Bernardo citou que em mais de mil cidades não chega ainda uma rede de fibra ótica e que em outras 200 "nunca vai ter", pelas condições geográficas. "Por isso que estamos encomendando a construção de um satélite para o provimento das localidades mais distantes onde é antieconômico chegar com fibra ótica", disse.
Bernardo também afirmou que o governo trabalha para aprovar no Congresso uma lei nacional de regulamentação de antenas. "Esse é um dos gargalos do setor de telecomunicações no Brasil. Nós precisamos de qualidade, de cobertura, que o serviço tenha estabilidade", afirmou.
O ministro rebateu a pesquisa da Firjan, que indicava como 1 mbps a meta de velocidade de conexão prevista no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) para micro e pequenas empresas em 2014. A meta seria mil vezes mais lenta e menos abrangente que as estipuladas pelo Japão e Coreia do Sul.
"Nossa meta é atingir 60% dos domicílios, cerca de 40 milhões. Mesmo essa meta não é parâmetro para domicílio. A meta que impusemos era de oferecer internet de 1 mbps por R$ 35. Essa meta está sendo estimulada como estigma. Parece que colocamos que isso é um limite, e não é", afirmou Bernardo.
O pesquisador Cristiano Prado manteve os dados e disse que eles constam no documento do PNBL. O ministro convidou os empresários para se reunir no ministério e discutir a questão.