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BB e Caixa inauguram datacenter de R$ 322 mi

O prédio tipo “bunker” abriga a área operacional do complexo e tem 5,2 mil quadrados

Neste espaço, as equipes de TI da Caixa e do BB vão instalar os servidores e supercomputadores usados no processamento dos serviços bancários e, ainda, o storage dos dados dos clientes (Divulgação / Banco do Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 16h49.

São Paulo - O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal anunciaram nesta quarta (20) o início das operações do datacenter que construíram em conjunto. O prédio fica instalado no Parque Tecnológico Capital Digital, em Brasília, e foi erguido para acompanhar as necessidades tecnológicas dos dois bancos, que apresentaram crescimento nos últimos anos.

Segundo a TI das instituições, o datacenter – chamado de Complexo Datacenter BB-Caixa - foi pensado para suportar a expansão dos negócios dos dois bancos pelos próximos 15 anos. O custo para erguer o complexo, que soma 25 mil metros quadrados, foi de 322 milhões de reais.

No espaço, há um prédio no estilo “bunker” que abrigará as tecnologias dos bancos; outro que abriga os sistemas de energia e ar-condicionado; e mais um que é usado para testes de novos equipamentos.

O prédio tipo “bunker” abriga a área operacional do complexo e tem 5,2 mil quadrados. Neste espaço, as equipes de TI da Caixa e do BB vão instalar os servidores e supercomputadores usados no processamento dos serviços bancários e, ainda, o storage dos dados dos clientes.

A Caixa Econômica poderá usar 20% da área operacional do datacenter, ou seja, um espaço de mil metros quadrados. O BB usará os 80% restantes: algo em torno de 4,2 mil metros quadrados.


Segurança – O novo complexo foi construído para receber o TIER 4. A certificação dá ao datacenter um padrão alto de segurança: com sistemas rígidos de acesso, mecanismos para evitar incêndios e enchentes e infraestrutura para resistir a explosões e fortes impactos – como o de um pequeno avião.

O datacenter foi pensado para entregar alta disponibilidade para os dois bancos. Para isso, ele conta com redundância nos sistemas de ar-condicionado e na rede de energia elétrica. Tem ainda um avançado sistema para estabilizar a tensão elétrica que chega aos servidores. O prédio também possui recursos inteligentes que controlam a temperatura e umidade e um sistema para gerar a própria energia elétrica de contingência com autonomia de 48 horas sem reabastecimento.

Inovação – O datacenter do BB e da Caixa apresenta um novo tipo de Parceria Público-Privada (PPP). Nele, uma empresa, no caso a GBT, vai cuidar dos equipamentos de infraestrutura, como geradores, ar-condicionado e sistemas de energia e água, sistema de detecção e combate a incêndios e todos os serviços condominiais pertinentes – vigilância, limpeza, portaria, controle de acesso.

Os bancos serão responsáveis por suas tecnologias, bem como a manutenção de seus equipamentos.

Sustentabilidade – O datacenter foi projetado no o conceito de ‘construção limpa’. Os engenheiros, portanto, criaram processos para maximizar o uso de energia e racionalizar a demanda por refrigeração. Além disso, o solo do complexo tem um nível de permeabilização de 65%, 30% superior às exigências legais atuais. E os geradores de energia possuem silenciador de ruídos e podem ser abastecidos com biodiesel.

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São Paulo - O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal anunciaram nesta quarta (20) o início das operações do datacenter que construíram em conjunto. O prédio fica instalado no Parque Tecnológico Capital Digital, em Brasília, e foi erguido para acompanhar as necessidades tecnológicas dos dois bancos, que apresentaram crescimento nos últimos anos.

Segundo a TI das instituições, o datacenter – chamado de Complexo Datacenter BB-Caixa - foi pensado para suportar a expansão dos negócios dos dois bancos pelos próximos 15 anos. O custo para erguer o complexo, que soma 25 mil metros quadrados, foi de 322 milhões de reais.

No espaço, há um prédio no estilo “bunker” que abrigará as tecnologias dos bancos; outro que abriga os sistemas de energia e ar-condicionado; e mais um que é usado para testes de novos equipamentos.

O prédio tipo “bunker” abriga a área operacional do complexo e tem 5,2 mil quadrados. Neste espaço, as equipes de TI da Caixa e do BB vão instalar os servidores e supercomputadores usados no processamento dos serviços bancários e, ainda, o storage dos dados dos clientes.

A Caixa Econômica poderá usar 20% da área operacional do datacenter, ou seja, um espaço de mil metros quadrados. O BB usará os 80% restantes: algo em torno de 4,2 mil metros quadrados.


Segurança – O novo complexo foi construído para receber o TIER 4. A certificação dá ao datacenter um padrão alto de segurança: com sistemas rígidos de acesso, mecanismos para evitar incêndios e enchentes e infraestrutura para resistir a explosões e fortes impactos – como o de um pequeno avião.

O datacenter foi pensado para entregar alta disponibilidade para os dois bancos. Para isso, ele conta com redundância nos sistemas de ar-condicionado e na rede de energia elétrica. Tem ainda um avançado sistema para estabilizar a tensão elétrica que chega aos servidores. O prédio também possui recursos inteligentes que controlam a temperatura e umidade e um sistema para gerar a própria energia elétrica de contingência com autonomia de 48 horas sem reabastecimento.

Inovação – O datacenter do BB e da Caixa apresenta um novo tipo de Parceria Público-Privada (PPP). Nele, uma empresa, no caso a GBT, vai cuidar dos equipamentos de infraestrutura, como geradores, ar-condicionado e sistemas de energia e água, sistema de detecção e combate a incêndios e todos os serviços condominiais pertinentes – vigilância, limpeza, portaria, controle de acesso.

Os bancos serão responsáveis por suas tecnologias, bem como a manutenção de seus equipamentos.

Sustentabilidade – O datacenter foi projetado no o conceito de ‘construção limpa’. Os engenheiros, portanto, criaram processos para maximizar o uso de energia e racionalizar a demanda por refrigeração. Além disso, o solo do complexo tem um nível de permeabilização de 65%, 30% superior às exigências legais atuais. E os geradores de energia possuem silenciador de ruídos e podem ser abastecidos com biodiesel.

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