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Barnes&Noble adiciona apps do Google tentando melhorar Nook

Maior cadeia de livrarias dos EUA irá adicionar o Google Play aos aparelhos seus tablets para torná-los mais atraentes para os consumidores

Posters na loja da Barnes and Noble divulga o e-reader Nook, da companhia, na Califórnia (Justin Sullivan/Getty Images)

Posters na loja da Barnes and Noble divulga o e-reader Nook, da companhia, na Califórnia (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 16h10.

Nova York - A Barnes & Noble quer tornar seus tablets "Nook" mais atraentes para os consumidores, ao oferecer acesso à loja de aplicativos do Google, e espera com isso gerar interesse por seu dispositivo que progrediu pouco em relação ao Kindle, da Amazon.com, e o iPad, da Apple.

A maior cadeia de livrarias dos EUA, que tenta reverter a queda nas vendas de seus dispositivos Nook na última temporada de férias, incluindo e-readers, disse que vai adicionar o Google Play aos aparelhos Nook HD e HD+ a partir desta sexta-feira.

A mudança vai aumentar o número de aplicativos no tablets Nook HD e HD+, que vieram pela primeira vez ao mercado em novembro, para 750 mil, a partir de cerca de 10.000, ou aproximadamente o mesmo que do iPad, em um esforço para remediar o que a empresa reconhece como o calcanhar de Aquiles do Nook: uma seleção limitada de "apps" ou softwares.

"Este acordo é para preencher essa lacuna. Consumidores nos disseram que queriam mais aplicativos", afirmou o CEO da Barnes & Noble, William Lynch, à Reuters.

Os tablets Nook HD e Nook HD+ vendidos nas lojas a partir de sexta-feira já terão Google Play instalado. Os que já são clientes poderão fazer o download na loja online da Nook e via uma atualização automática.

Os tablets também contarão com serviços do Google, como Gmail, YouTube, Google Maps, e o navegador da web Chrome.

"É um realce positivo do produto -adicionar funcionalidades do Android é um grande passo. Isso torna o dispositivo competitivo", afirmou o analista da Forrester Research, Sarah Rotman Epps, salientando no entanto que a estratégia não mudava o jogo na competição contra as grandes gigantes da tecnologia, cujos dispositivos têm mais visibilidade.

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