Banda larga popular de 1 Mbps é inviável, diz ministério
Dilma Rousseff quer levar o acesso à internet a todos os municípios com velocidade de 1 Mbps. Mas o Ministério das Comunicações diz que isso é inviável com a rede atual
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2011 às 09h54.
São Paulo -- O governo está debruçado sobre um problema de difícil solução em relação à diretriz da presidente Dilma Rousseff em relação à política de banda larga. A encomenda da presidente é que não se fale mais de velocidades inferiores a 1 Mbps, o que poderia ser um desafio de simples solução não fosse o fato de que a exigência é para que essa conexão de 1 Mbps seja real, ou seja, velocidade efetivamente entregue ao assinante, e que possa ser ter a qualidade aferida.
Numa primeira análise, técnicos que estão trabalhando sobre o problema entendem que a única solução para atender a esta política seria colocar conexões centrais de fibra óptica em todos os municípios brasileiros, o que é uma missão monumental e extremamente custosa financeiramente.
Dificilmente, argumentam os técnicos, será possível uma solução única, que envolva apenas iniciativa privada ou apenas governo. "É um problema de difícil solução, mesmo que todo mundo trabalhe junto", diz uma fonte, exemplificando com a experiência dos Estados Unidos, em que existe a previsão de redes de fibra em todas as localidades, mas que isso passa por pesados investimentos públicos e esforços privados.
A ideia do Ministério das Comunicações é elaborar, para Dilma Rousseff, um roteiro com as linhas de ação que serão perseguidas, o que deve ser apresentado nas próximas semanas; e, ao final de junho, apresentar um plano escalonado do que poderá ser cumprido. O ministro das comunicações Paulo Bernardo já sinalizou, na semana passada, que mesmo o investimento previsto de R$ 1 bilhão ao ano na construção de infraestrutura pela Telebrás será insuficiente.
São Paulo -- O governo está debruçado sobre um problema de difícil solução em relação à diretriz da presidente Dilma Rousseff em relação à política de banda larga. A encomenda da presidente é que não se fale mais de velocidades inferiores a 1 Mbps, o que poderia ser um desafio de simples solução não fosse o fato de que a exigência é para que essa conexão de 1 Mbps seja real, ou seja, velocidade efetivamente entregue ao assinante, e que possa ser ter a qualidade aferida.
Numa primeira análise, técnicos que estão trabalhando sobre o problema entendem que a única solução para atender a esta política seria colocar conexões centrais de fibra óptica em todos os municípios brasileiros, o que é uma missão monumental e extremamente custosa financeiramente.
Dificilmente, argumentam os técnicos, será possível uma solução única, que envolva apenas iniciativa privada ou apenas governo. "É um problema de difícil solução, mesmo que todo mundo trabalhe junto", diz uma fonte, exemplificando com a experiência dos Estados Unidos, em que existe a previsão de redes de fibra em todas as localidades, mas que isso passa por pesados investimentos públicos e esforços privados.
A ideia do Ministério das Comunicações é elaborar, para Dilma Rousseff, um roteiro com as linhas de ação que serão perseguidas, o que deve ser apresentado nas próximas semanas; e, ao final de junho, apresentar um plano escalonado do que poderá ser cumprido. O ministro das comunicações Paulo Bernardo já sinalizou, na semana passada, que mesmo o investimento previsto de R$ 1 bilhão ao ano na construção de infraestrutura pela Telebrás será insuficiente.