Tecnologia

Banco Mundial e ONU descartam investir em energia nuclear

Presidente do Banco Mundial disse a jornalistas que faltam entre 600 e 800 bi de dólares ao ano para alcançar objetivo de fornecer acesso universal á eletricidade

fukushima (AFP)

fukushima (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 06h10.

O Banco Mundial e as Nações Unidas fizeram um chamado nesta quarta-feira para arrecadar bilhões de dólares para fornecer eletricidade aos países mais pobres, mas descartaram investir em energia nuclear.

"Nós não trabalhamos com energia nuclear", disse o presidente do BM, Jim Yong Kim que, junto com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, delineou os esforços para garantir que todas as pessoas tenham acesso à eletricidade até 2030.

Kim disse a jornalistas que faltam entre 600 e 800 bilhões de dólares ao ano para alcançar o objetivo da campanha de fornecer acesso universal à eletricidade, dobrar a eficiência energética e a proporção das energias renováveis na matriz energética até 2030. Em alguns países, apenas 10% da população tem eletricidade.

Até agora, a campanha conseguiu a promessa de US$ 1 bilhão de um fundo de desenvolvimento da OPEP, US$ 500 milhões do americano Bank of America e US$ 325 milhões da Noruega.

Kim disse que a entidade que chefia prepara planos energéticos para 42 países, que estarão prontos em junho, mas não incluem a energia atômica.

"A energia nuclear é um tema extremamente polêmico em alguns países", disse Kim.

"O grupo do Banco Mundial não dá apoio à energia nuclear. Pensamos que é um tema muito complicado que cada país continua debatendo", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEnergia nuclearINFOInfraestruturaSustentabilidadeTecnologias limpas

Mais de Tecnologia

Fim do passaporte? Índia, Finlândia e Cingapura apostam em reconhecimento facial como "documento"

Agentes de IA, energia limpa e criptos; saiba as principais tendências de tecnologia para 2025

Por que o YouTube está dominando as telas de TV em 2024

GAC Group lança robô humanóide GoMate para revolucionar indústria automotiva