Tecnologia

Austríacos criam impressora 3D portátil

Uma equipe da Universidade de Tecnologia de Viena, na Áustria, produziu uma impressora 3D que tem o tamanho de um caixa de leite longa vida e pesa apenas 1,5 kg

A impressora 3D portátil construída Markus Hatzenbichler e Klaus Stadlmann pesa 1,5 kg e custou 1.200 euros  (Technische Universität Wien)

A impressora 3D portátil construída Markus Hatzenbichler e Klaus Stadlmann pesa 1,5 kg e custou 1.200 euros (Technische Universität Wien)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 19h45.

São Paulo -- Um projeto de pesquisa na Áustria conseguiu transformar a impressora 3D, usualmente uma equipamento caro e grandalhão, num aparelho portátil. Na Universidade de Tecnologia de Viena, o protótipo criado por uma equipe interdisciplinar tem o tamanho de uma caixa de leite, pesa 1,5 kg e custa apenas 1.200 euros – valor que deve diminuir se a impressora for fabricada em escala industrial.

As impressoras capazes de produzir objetos tridimensionais não são novidade. Porém, o alto custo e o tamanho avantajado dessas máquinas impedem que sejam utilizadas na casa das pessoas para, por exemplo, criar peças sob medida.

O principio básico da impressora 3D construída pelos austríacos é simples: ela forma objetos depositando finas camadas de resina sintética, que endurece quando iluminada por poderosos feixes de luz. A cada camada, somente os pontos certos recebem iluminação. A técnica permite produzir objetos complicados, com recortes internos impossíveis de se obter com moldes. Por isso, suas aplicações variam muito, indo desde a personalização de aparelhos de audição até a fabricação de bijuterias, por exemplo.

O protótipo de Viena, elaborado por Klaus Stadlmann e Markus Hatzenbichler, é ideal para essas atividades por possuir boa precisão. Cada camada aplicada tem apenas 1/20 de milímetro de espessura. A máquina, no entanto, não é voltada para produção em massa. É indicada para quem precisa elaborar peças específicas em quantidades pequenas.

O trabalho foi feito unindo esforços da equipe de engenharia mecânica e de química da universidade. Os químicos determinaram quais materiais sintéticos poderiam ser usados na impressão. O próximo passo é fazer a máquina trabalhar com outros materiais, como cerâmicas, polímeros e até substâncias biodegradáveis. A equipe também quer diminuir ainda mais o tamanho da impressora e torná-la mais barata.

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