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Austrália defende uso do carvão como fonte de energia

cientistas advertiram que a concentração de gases que provocam o efeito estufa na atmosfera atingiu o maior nível em 800 mil anos

Carvão

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 07h49.

O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, defendeu nesta terça-feira (4) o uso do carvão como fonte de energia, apesar das advertências da ONU sobre as emissões de gases que provocam o efeito estufa e que são responsáveis pelo aquecimento global.

Os cientistas advertiram no domingo (3), em Copenhague, que a concentração de gases que provocam o efeito estufa na atmosfera atingiu o maior nível em 800.000 anos. Eles recomendaram uma ação imediata para reduzir as emissões dos (CO2, metano, óxido nitroso) em todo o planeta, o que significa abrir mão na medida do possível de fonte de energia de origem fóssil.

Abbott, ao ser questionado sobre o tema, afirmou que o carvão, do qual a Austrália é um grande exportador, é essencial para a economia nacional. "O carvão permanecerá na base de nossa prosperidade em um futuro previsível", disse o primeiro-ministro.

"O carvão está no centro de nosso modo de vida. Não é possível ter um modo de vida moderno sem energia e hoje, assim como em um futuro previsível, as necessidades de energia da Austrália estarão asseguradas pelo carvão", completou.

A energia fóssil também é crucial para a economia mundial e permitirá aos países em desenvolvimento melhorar suas condições de vida, disse Abbott.

O carvão, o gás e o petróleo são os principais responsáveis pelas emissões de CO2, mas também as principais fontes de energia no mundo.

As emissões mundiais de gases do efeito estufa devem ser reduzidas de 40 a 70% entre 2010 e 2050 e acabar até 2100, destacou o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), no relatório mais completo sobre o clima desde 2007.

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