Tecnologia

Apps móveis alcançarão US$ 46 bilhões

Segundo estimativas da ABI Research, a receita desses aplicativos deve crescer mais de cinco vezes até 2016

Até o final deste ano as compras “in app” devem ultrapassar as receitas de downloads de aplicativos (Divulgação)

Até o final deste ano as compras “in app” devem ultrapassar as receitas de downloads de aplicativos (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2012 às 08h08.

São Paulo - A receita total de aplicativos móveis deve passar dos US$ 8,5 bilhões registrados em 2011 para nada menos que US$ 46 bilhões em 2016, segundo estimativas da ABI Research.

Esses números incluem tanto receitas obtidas com o download do aplicativo em si quanto as de assinaturas, compras feitas através do próprio aplicativo (“in app”) e ainda publicidade nos apps.

A ABI Research prevê ainda que até o final deste ano as compras “in app” devem ultrapassar as receitas de downloads de aplicativos, mas alerta que o cenário deve mudar em breve se os desenvolvedores não ficarem mais criativos e o Google não ajudar. Isso porque a maior parte dessas compras efetuadas dentro dos apps é gerada por uma pequena parcela engajada de usuários de games móveis, e que não tende a crescer.

Aliado a isso, a própria estratégia do Google revelou-se uma barreira ao desenvolvimento do modelo de negócios “in app” ao permitir os primeiros aplicativos com a funcionalidade no Android Market apenas em julho do ano passado. A venda de apps não está disponível para todos os mercados e o modelo de assinatura não é opção ainda no sistema operacional do Google.

Para a consultoria, o Google está, literalmente, atrasando o crescimento da monetização dos aplicativos móveis.

Acompanhe tudo sobre:AppsIndústria eletroeletrônicaSmartphones

Mais de Tecnologia

iPhone 11 ou iPhone 13: qual comprar na Black Friday?

Como o Waze decide as melhores rotas para o usuário

STF adia para quinta-feira, 28, decisão sobre artigo 19 do Marco Civil da Internet

Google e Meta resistem à revisão do Marco Civil no Supremo