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Apple pode reduzir encomendas de iPhone para fornecedoras

Segundo o jornal Nikkei, a Apple deve reduzir a produção dos modelos iPhone 6S e iPhone 6S Plus em 30% no primeiro trimestre deste ano


	iPhones 6S e 6S Plus: segundo o jornal Nikkei, a Apple deve reduzir a produção desses modelos em 30% no primeiro trimestre deste ano
 (Reprodução/Apple)

iPhones 6S e 6S Plus: segundo o jornal Nikkei, a Apple deve reduzir a produção desses modelos em 30% no primeiro trimestre deste ano (Reprodução/Apple)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 10h57.

Pequim - A Apple reduz suas encomendas de modelos de iPhone, uma notícia negativa para a multibilionária indústria que fornece componentes e monta esses telefones.

Segundo o jornal Nikkei, a Apple deve reduzir a produção dos modelos iPhone 6S e iPhone 6S Plus em 30% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com as projeções originais. Uma porta-voz da companhia não quis comentar a reportagem do Nikkei.

Às 11h (de Brasília), a ação da Apple recuava 2,45% no pré-mercado em Nova York.

As ações de fornecedores da Apple recuaram no último semestre, com analistas reduzindo suas estimativas para as encomendas de iPhone e prevendo um maior enfraquecimento da demanda em 2016.

Uma delas é a Foxconn Technology, que monta os aparelhos. Uma capital provincial chinesa, Zhengzhou, ofereceu mais de US$ 12 milhões à Foxconn em subsídios, para minimizar a perda de empregos das operações da companhia na região, segundo um documento do governo.

A Apple cortou suas previsões de encomendas para os fornecedores de iPhone nos últimos vários meses, segundo três pessoas familiarizadas com a cadeia de produção da companhia.

A Apple envia aos fornecedores projeções sobre possíveis encomendas antecipadamente, fazendo ajustes nelas com o tempo, a partir da demanda e dos estoques, segundo os fornecedores.

A companhia lançou os modelos iPhone 6S e 6S Plus em setembro. Após um ano forte de vendas de iPhone e com novos modelos que tinham poucas mudanças significativas, analistas advertiram que a empresa teria dificuldades para registrar um crescimento forte nas vendas.

Ao longo do último mês, as ações da Apple caíram 13%. Já a da Foxconn atingiu a mínima em dois anos.

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