Exame Logo

Apple negocia com LG encomenda de telas para o iTV, diz site

Relatos indicam que a Apple se prepara para encomendar as telas para seu televisor enquanto negocia acordos com estúdios de TV

EXAME.com (EXAME.com)

Maurício Grego

Publicado em 18 de julho de 2013 às 17h40.

São Paulo -- Os rumores sobre o iTV, o mítico televisor que a Apple estaria desenvolvendo, voltaram com força hoje. O noticiário taiwanês Digitimes diz que a Apple pode comprar as telas para o iTV da LG e da Sharp. E o New York times traz mais notícias sobre as negociações da Apple com provedores de conteúdo televisivo.

Segundo o Digitimes, a Apple procura um fornecedor para telas na elevada resolução 4K Ultra HD, de 55 e 65 polegadas. A empresa estaria negociando há algum tempo com LG e Sharp. É uma notícia a ser vista com cautela dado o índice de erros relativamente alto do noticiário.

Se for verdadeira, ela indica que a Apple pretende mesmo lançar um televisor, provavelmente em 2014. Considerando que a empresa ainda está buscando fornecedores, parece não haver tempo suficiente para começar a vender o iTV já neste ano.

Mesmo sem um televisor completo, a Apple tem avançado. O Apple TV, aparelhinho que recebe conteúdo via internet à venda desde 2007, chegou a ser descrito como “um hobby” por Steve Jobs . Mas, com 13 milhões de unidades vendidas, ele se transformou num negócio sério.

O New York Times diz que a Apple continua negociando com estúdios de TV como Time Warner e Disney para ampliar a oferta de conteúdo no Apple TV. O objetivo seria oferecer apps que tornem fácil ir diretamente ao conteúdo dessas empresas.

No mês passado, o Apple TV ganhou apps para os programas da HBO e da ESPN. Mas eles só funcionam para quem já tem assinaturas de TV paga que incluem esses canais. Para o New York Times, isso mostra que a Apple desistiu de competir com as empresas de TV paga e passou a cooperar com elas.

Nesta semana, a jornalista americana Jessica Lessin, que acompanha a questão, escreveu em seu blog que a Apple desenvolve um recurso que vai permitir pular os anúncios em programas sob demanda. Seria parte de uma versão “premium” de seu serviço de TV.


O usuário pagaria à Apple para ter esse e outros recursos extras. E a empresa compensaria as emissoras pagando a elas pelos comerciais não exibidos. É algo que certamente agradaria aos consumidores, mas que pode aterrorizar as emissoras. “É uma ideia arriscada”, resume Jessica.

O investimento da Apple em televisão -- assim como no iWatch , o relógio inteligente que, segundo relatos, a empresa também desenvolve -- é uma tentativa de encontrar o próximo produto revolucionário com a marca da maçã. O último deles, o iPad, já está no mercado há mais de três anos.

O mundo espera um televisor da Apple desde 2011, quando foi publicada a biografia autorizada de Steve Jobs, escrita por Walter Isaacson. O biógrafo diz que Jobs “queria fazer pelos televisores o que havia feito pelos computadores, players de música e celulares: torná-los simples e elegantes”.

Isaacson cita o fundador da Apple dizendo: “Eu gostaria de criar um televisor integrado totalmente fácil de usar. Ele trabalharia em sincronismo perfeito com todos os dispositivos eletrônicos do usuário e com o iCloud”.

A ideia de Jobs era que as pessoas não precisassem mais usar meia dúzia de controles remotos cheios de botões para comandar os aparelhos na sala. “Ele terá a mais simples interface com o usuário que você puder imaginar. Eu finalmente resolvi isso”, disse Jobs.

Esta última frase (“I finally cracked it” no original em inglês) é que deu a entender que o iTV estaria muito perto de virar realidade. Mas um ano e meio se passou e nada aconteceu. Assim, se Jobs achava que havia resolvido a questão do televisor, ao que parece, ele estava enganado.

Veja também

São Paulo -- Os rumores sobre o iTV, o mítico televisor que a Apple estaria desenvolvendo, voltaram com força hoje. O noticiário taiwanês Digitimes diz que a Apple pode comprar as telas para o iTV da LG e da Sharp. E o New York times traz mais notícias sobre as negociações da Apple com provedores de conteúdo televisivo.

Segundo o Digitimes, a Apple procura um fornecedor para telas na elevada resolução 4K Ultra HD, de 55 e 65 polegadas. A empresa estaria negociando há algum tempo com LG e Sharp. É uma notícia a ser vista com cautela dado o índice de erros relativamente alto do noticiário.

Se for verdadeira, ela indica que a Apple pretende mesmo lançar um televisor, provavelmente em 2014. Considerando que a empresa ainda está buscando fornecedores, parece não haver tempo suficiente para começar a vender o iTV já neste ano.

Mesmo sem um televisor completo, a Apple tem avançado. O Apple TV, aparelhinho que recebe conteúdo via internet à venda desde 2007, chegou a ser descrito como “um hobby” por Steve Jobs . Mas, com 13 milhões de unidades vendidas, ele se transformou num negócio sério.

O New York Times diz que a Apple continua negociando com estúdios de TV como Time Warner e Disney para ampliar a oferta de conteúdo no Apple TV. O objetivo seria oferecer apps que tornem fácil ir diretamente ao conteúdo dessas empresas.

No mês passado, o Apple TV ganhou apps para os programas da HBO e da ESPN. Mas eles só funcionam para quem já tem assinaturas de TV paga que incluem esses canais. Para o New York Times, isso mostra que a Apple desistiu de competir com as empresas de TV paga e passou a cooperar com elas.

Nesta semana, a jornalista americana Jessica Lessin, que acompanha a questão, escreveu em seu blog que a Apple desenvolve um recurso que vai permitir pular os anúncios em programas sob demanda. Seria parte de uma versão “premium” de seu serviço de TV.


O usuário pagaria à Apple para ter esse e outros recursos extras. E a empresa compensaria as emissoras pagando a elas pelos comerciais não exibidos. É algo que certamente agradaria aos consumidores, mas que pode aterrorizar as emissoras. “É uma ideia arriscada”, resume Jessica.

O investimento da Apple em televisão -- assim como no iWatch , o relógio inteligente que, segundo relatos, a empresa também desenvolve -- é uma tentativa de encontrar o próximo produto revolucionário com a marca da maçã. O último deles, o iPad, já está no mercado há mais de três anos.

O mundo espera um televisor da Apple desde 2011, quando foi publicada a biografia autorizada de Steve Jobs, escrita por Walter Isaacson. O biógrafo diz que Jobs “queria fazer pelos televisores o que havia feito pelos computadores, players de música e celulares: torná-los simples e elegantes”.

Isaacson cita o fundador da Apple dizendo: “Eu gostaria de criar um televisor integrado totalmente fácil de usar. Ele trabalharia em sincronismo perfeito com todos os dispositivos eletrônicos do usuário e com o iCloud”.

A ideia de Jobs era que as pessoas não precisassem mais usar meia dúzia de controles remotos cheios de botões para comandar os aparelhos na sala. “Ele terá a mais simples interface com o usuário que você puder imaginar. Eu finalmente resolvi isso”, disse Jobs.

Esta última frase (“I finally cracked it” no original em inglês) é que deu a entender que o iTV estaria muito perto de virar realidade. Mas um ano e meio se passou e nada aconteceu. Assim, se Jobs achava que havia resolvido a questão do televisor, ao que parece, ele estava enganado.

Acompanhe tudo sobre:AppleEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaRumores techTecnologia da informaçãoTelevisãoTVTV 4KTV online

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Tecnologia

Mais na Exame