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Apple fecha acordo com EMI e Warner para serviço de streaming

Duas gravadoras, EMI e Warner, já assinaram contratos com a Apple para o serviço de streaming de música que a empresa deve anunciar nas próximas semanas

A Apple já é líder em vendas de músicas por download. Agora, a empresa quer dominar também o mercado de streaming (Peter Macdiarmid / Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 15h30.

São Paulo -- Nesta semana, a Apple atingiu um objetivo que outras gigantes da tecnologia, como Google e Amazon, já perseguiram em vão: um acordo com grandes gravadoras para a reprodução de música no formato streaming. Nesta quinta-feira, a empresa liderada por Steve Jobs assinou contratos com a EMI e a Warner Music que garantem o feito. São esperadas agora respostas da Sony e da Universal.

A estratégia é fazer com que os consumidores escutem músicas em dispositivos da Apple, como iPhone, iPod e iPad, a partir de uma conexão de rede Wi-Fi ou 3G. Dependendo do sucesso do projeto, a empresa poderá oferecer o serviço também a dispositivos e plataformas das concorrentes, como o Android, sistema operacional do Google.

O plano de negócios envolve a assinatura mensal do serviço, em vez do pagamento por canção. Dessa forma, o usuário pode acessar quantas músicas quiser, sem a preocupação de ter de pagar a mais por isso.

Nos últimos meses, tanto o Google quanto a Amazon lançaram seus próprios projetos de música via streaming, mas nenhuma das empresas conseguiu firmar contratos com estúdios de grande porte. “Não conseguimos um bom acordo em termos de valores. Não é que nós não tenhamos tentado”, justificou Eric Schmidt, que agora lidera o conselho diretor do Google, na última quarta-feira.

Atualmente, a Apple lidera o mercado de venda de músicas via internet através do sistema iTunes. A empresa também está apostando na distribuição de outros conteúdos, como vídeo e séries sob demanda.

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A estratégia é fazer com que os consumidores escutem músicas em dispositivos da Apple, como iPhone, iPod e iPad, a partir de uma conexão de rede Wi-Fi ou 3G. Dependendo do sucesso do projeto, a empresa poderá oferecer o serviço também a dispositivos e plataformas das concorrentes, como o Android, sistema operacional do Google.

O plano de negócios envolve a assinatura mensal do serviço, em vez do pagamento por canção. Dessa forma, o usuário pode acessar quantas músicas quiser, sem a preocupação de ter de pagar a mais por isso.

Nos últimos meses, tanto o Google quanto a Amazon lançaram seus próprios projetos de música via streaming, mas nenhuma das empresas conseguiu firmar contratos com estúdios de grande porte. “Não conseguimos um bom acordo em termos de valores. Não é que nós não tenhamos tentado”, justificou Eric Schmidt, que agora lidera o conselho diretor do Google, na última quarta-feira.

Atualmente, a Apple lidera o mercado de venda de músicas via internet através do sistema iTunes. A empresa também está apostando na distribuição de outros conteúdos, como vídeo e séries sob demanda.

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