Exame Logo

Apple deve anunciar novo serviço de música em breve

A Apple deve apresentar seu serviço de streaming de música. Chamado informalmente de iCloud, ele vai complementar o iTunes e competir com o Google Music

Por meio do iTunes, a Apple já é líder em download de música. Pode vir a dominar também a distribuição de áudio e vídeo por streaming (Justin Sullivan / Getty Images)

Maurício Grego

Publicado em 6 de junho de 2011 às 07h41.

São Paulo — Os rumores de que a Apple se prepara para distribuir música por streaming continuam fortes. A empresa pode anunciar o iCloud ou Cloud Tunes – como vem sendo chamado informalmente seu novo serviço – no dia 6 de junho, quando acontece seu evento anual para desenvolvedores, o WWDC.

A suspeita de que a Apple estaria preparando um serviço de música por streaming ganhou força no final do ano passado, depois que a empresa construiu um enorme data center no estado americano da Carolina do Norte. Desde então, os rumores só ganharam intensidade.

O data center misterioso

Em abril, um estudo da Barclays Capital sobre o mercado de armazenamento de dados apontou que a Apple havia adquirido equipamentos com capacidade total de 12 petabytes da EMC, um dos fornecedores mais importantes nesse mercado. Os equipamentos, supõe-se, foram instalados no data center da Carolina do Norte.

O que intrigou muita gente é que esses 12 petabytes são muito mais do que a capacidade estimada para manter o iTunes, o Mobile Me e os outros serviços atuais da Apple. A enorme ampliação da infra-estrutura só faz sentido se a empresa estiver planejando lançar novos serviços que envolvam o armazenamento de grande volume de dados.


Os equipamentos adquiridos pela Apple são os da divisão Isilon da EMC. Eles são voltados principalmente para aplicações em cinema, TV e música. Assim, não é difícil imaginar o que se passa por trás das paredes do data center. "Acreditamos que a Apple vai usar essa capacidade de armazenamento para serviços de streaming de áudio e vídeo", diz, sem rodeios, o estudo da Barclays.

O Google entra no jogo

Nesta semana, o Google anunciou seu serviço de armazenamento, compartilhamento e distribuição de música por streming, o Google Music. Ele vem se juntar ao Amazon Cloud Player, da Amazon. Embora ambos estejam, ainda, no início, a Apple deve apressar seu projeto para evitar que os concorrentes conquistem muito espaço nesse mercado antes que ela possa entrar nele.

Num relatório divulgado na última quinta-feira, a Barclays avalia que a competição do Google e da Amazon pode até ser boa para a Apple. A presença de outras grandes empresas nesse mercado reduziria o risco de a Apple ser alvo de processos anti-monopólio.

Essa possibilidade existe porque a Apple, com o iTunes, já é líder em venda de música por download. Se ela vier a liderar também em streaming, terá um domínio fabuloso do mercado de venda de música e, possivelmente, também de filmes.

Veja também

São Paulo — Os rumores de que a Apple se prepara para distribuir música por streaming continuam fortes. A empresa pode anunciar o iCloud ou Cloud Tunes – como vem sendo chamado informalmente seu novo serviço – no dia 6 de junho, quando acontece seu evento anual para desenvolvedores, o WWDC.

A suspeita de que a Apple estaria preparando um serviço de música por streaming ganhou força no final do ano passado, depois que a empresa construiu um enorme data center no estado americano da Carolina do Norte. Desde então, os rumores só ganharam intensidade.

O data center misterioso

Em abril, um estudo da Barclays Capital sobre o mercado de armazenamento de dados apontou que a Apple havia adquirido equipamentos com capacidade total de 12 petabytes da EMC, um dos fornecedores mais importantes nesse mercado. Os equipamentos, supõe-se, foram instalados no data center da Carolina do Norte.

O que intrigou muita gente é que esses 12 petabytes são muito mais do que a capacidade estimada para manter o iTunes, o Mobile Me e os outros serviços atuais da Apple. A enorme ampliação da infra-estrutura só faz sentido se a empresa estiver planejando lançar novos serviços que envolvam o armazenamento de grande volume de dados.


Os equipamentos adquiridos pela Apple são os da divisão Isilon da EMC. Eles são voltados principalmente para aplicações em cinema, TV e música. Assim, não é difícil imaginar o que se passa por trás das paredes do data center. "Acreditamos que a Apple vai usar essa capacidade de armazenamento para serviços de streaming de áudio e vídeo", diz, sem rodeios, o estudo da Barclays.

O Google entra no jogo

Nesta semana, o Google anunciou seu serviço de armazenamento, compartilhamento e distribuição de música por streming, o Google Music. Ele vem se juntar ao Amazon Cloud Player, da Amazon. Embora ambos estejam, ainda, no início, a Apple deve apressar seu projeto para evitar que os concorrentes conquistem muito espaço nesse mercado antes que ela possa entrar nele.

Num relatório divulgado na última quinta-feira, a Barclays avalia que a competição do Google e da Amazon pode até ser boa para a Apple. A presença de outras grandes empresas nesse mercado reduziria o risco de a Apple ser alvo de processos anti-monopólio.

Essa possibilidade existe porque a Apple, com o iTunes, já é líder em venda de música por download. Se ela vier a liderar também em streaming, terá um domínio fabuloso do mercado de venda de música e, possivelmente, também de filmes.

Acompanhe tudo sobre:AppleArteCelularesComputação em nuvemEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaEntretenimentoiCloudIndústria da músicaInternetiPadiPhoneiPodMúsicaServiços onlineSmartphonesTabletsTecnologia da informação

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Tecnologia

Mais na Exame