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App permite recarregar Bilhete Único sem precisar de conta

É necessário apenas uma conta com crédito no serviço de pagamentos, com mensalidade de 4,90 reais, para efetuar as transações


	Bilhete Único: serviço estará disponível, inicialmente, para São Paulo e Rio de Janeiro
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Bilhete Único: serviço estará disponível, inicialmente, para São Paulo e Rio de Janeiro (Marcos Santos/USP Imagens)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 14h58.

São Paulo - O aplicativo do ContaSuper, uma conta pré-paga, passa a realizar recargas de Bilhete Único a partir da semana que vem. Será possível colocar crédito no bilhete urbano por meio do site da empresa, mensagens de texto ou pelo app disponível para Android, iOS e Windows Phone.

Não é necessário ter conta em banco, apenas uma conta com crédito no serviço de pagamentos, com mensalidade de 4,90 reais, para efetuar as transações.

O novo serviço estará disponível, inicialmente, para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Com a novidade, os usuários de metrô, trens e ônibus das duas cidades, além das barcas Rio/Niterói, ganham uma nova opção para fugirem das filas, especialmente no início do mês.

A ContaSuper é uma conta pré-paga não bancária que possui um cartão pré-pago MasterCard atrelado.

O aplicativo do serviço permite realizar transações financeiras como recarregar Bilhete Único, transferências entre contas ou para bancos e também jogar na loteria — esta última função é a mais usada, de acordo com a empresa.

A mensalidade do serviço custa 4,90 reais, mas operações bancárias estão sujeitas a cobranças adicionais.

Segundo Luiz Almeida, vice-presidente de marketing da Super, o produto gerencia o fluxo financeiro entre as classes A e B e as C e D, o público que paga e o que recebe.

Não há taxas para recargas do cartão pré-pago, uma vez que a monetização da empresa vem de seus parceiros, é cobrada apenas a mensalidade manutenção dessa conta não bancária.

“Nosso desafio e vontade era não ter taxas para o cliente, gostaríamos que o próprio giro de capital desse conta de tudo”, afirmou Almeida em entrevista a INFO. “A conta vem para facilitar os pagamentos, dessa forma, trazendo qualidade de vida. Não importa se a pessoa tem nome sujo ou renda não declarada.”

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