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App Line quer usar a simpatia contra rivais WhatsApp e Viber

App japonês Line lança versão no Brasil para rivalizar com outros consolidados serviços como WhatsApp, Viber e Skype. Sua arma? Desenhos fofinhos

App Line: app permite a troca de mensagens instantâneas e a realização de chamadas, além de oferecer uma espécie de timeline para que usuários compartilhem atualizações (Divulgação)

App Line: app permite a troca de mensagens instantâneas e a realização de chamadas, além de oferecer uma espécie de timeline para que usuários compartilhem atualizações (Divulgação)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 19h53.

São Paulo – Além do WhatsApp, Viber e Skype, usuários brasileiros ganharam nesta semana mais uma opção de app de troca de mensagens, o Line. Desenvolvido no Japão e lançado em 2011, o app já conta com mais de 230 milhões de usuários em todo o mundo e está presente em mais de 230 países.

O crescimento do app é impressionante. Ainda mais quando seus números são comparados com a evolução da maior rede social do planeta. Segundo notado pelo jornal britânico Guardian, o Facebook demorou três anos para atingir a marca de 58 milhões de usuários na Ásia. O Line precisou de apenas doze meses.

Mas o que há, afinal, de diferente no Line em relação aos seus concorrentes? Concebido originalmente como uma plataforma de troca de mensagens, o app hoje conta com uma série de funcionalidades que vão além da possibilidade de realização de chamadas.

Uma delas é o Home & Timeline, que se propõe a ser uma espécie de Timeline como a do Facebook. Lá, os usuários podem compartilhar atualizações e interagir com outros seguidores. É possível, inclusive, seguis perfis oficiais de personalidades como o tenista Rafael Nadal, por exemplo.


Outro diferencial é o quão “fofo” o Line é. O app conta com mais de 8 mil “stickers”, imagens bem humoradas usadas para decorar as mensagens, e que são desenhadas em estilo mangá. Os principais deles são os simpáticos urso Brown e o coelho Cony.

E é exatamente nestes “stickers” que o Line tem uma boa fonte de renda. Muitos são gratuitos, mas sempre há a possibilidade de o usuário adquirir pacotes com outras opções de desenhos por 1,99 dólar em iPhones ou smartphones com Android.

O download do Line é gratuito e o app está disponível em diferentes sistemas operacionais. Além do iOS e Android, é possível baixá-lo em dispositivos Windows Phone, BlackBerry e Nokia Asha. E o Line também pode ser usado em computadores PC e Mac.

Impossível dizer se a simpatia do app será suficiente para conquistar os usuários no Brasil. Fato é que o Line terá de arregaçar as mangas para tentar alcançar a mesma relevância que seus consolidados rivais têm nos smartphones e computadores dos brasileiros. 

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