Tecnologia

App brasileiro funciona como Tinder para eventos do Facebook

Proposta do aplicativo para smartphones é tirar pressão do primeiro encontro

Poppin: app promove encontros entre pessoas confirmadas em eventos do Facebook (Divulgação/Poppin)

Poppin: app promove encontros entre pessoas confirmadas em eventos do Facebook (Divulgação/Poppin)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 12h04.

Última atualização em 20 de setembro de 2017 às 16h33.

São Paulo – Um aplicativo brasileiro chamado Poppin reúne os participantes de eventos no Facebook em um sistema de avaliação de interesse, de maneira parecida com o que faz o Tinder. Se você gosta de alguém, desliza o dedo sobre sua foto para a direita, se não, para a esquerda.

A proposta dos fundadores, Guilherme Ebisui (CEO) e Filipe Santos (gerente de marketing), é tirar a pressão do primeiro encontro. As festas se tornam locais para conhecer pessoas que já declararam interesse por você por meio do aplicativo.

O Poppin agrega informações sobre as pessoas que estão confirmadas ou têm interesse em eventos públicos. Os dados são fornecidos pelo próprio Facebook, por meio de uma API (interface de programação de aplicativos).

O Tinder usa uma técnica diferente para aproximar pessoas. Ele aposta na geolocalização e restrição por faixas etárias para exibir pretendentes. O sistema de avaliação do app foi bem aceito pelos seus 7 milhões de usuários no Brasil. São mais de 150 milhões de avaliações, positivas ou negativas, por dia. Os números são altos, mas o Tinder não diz quantas pessoas realmente saíram com pessoas que conheceram pelo seu aplicativo.

Com versões para smartphones Android e iPhones, o Poppin é gratuito e busca monetização por meio de parcerias com marcas, como companhias de bebidas e agências que promovem grandes eventos – enquanto o Tinder tem versão paga e exibe publicidade. Antes disso, os fundadores se preparam para buscar investimentos e, para isso, fazem ações promocionais em festas para aumentar a quantidade de usuários ativos e matches.

Como Ebisui e Santos têm formação em marketing, eles fizeram uma aliança com a empresa de desenvolvimento de aplicativos chamada Devnup, sediada em Campinas. A partir dessa parceria, o aplicativo passou a ser promovido em universidades da cidade no interior paulista e também em São Paulo. Hoje, o app também promove ações em Minas Gerais e em mais cidades no interior de São Paulo.

"Há um abismo entre o bate-papo e o encontro. Muitas pessoas tiveram matches em apps como o Tinder e não tiveram encontros. A proposta do Poppin é aproximar as pessoas que já têm um encontro marcado, só não sabiam disso antes de usar o nosso app", afirmou Ebisui.

Caso o usuário não tenha eventos confirmados no Facebook, o aplicativo sugere algumas festas públicas marcadas em locais próximos.

Confira o vídeo de divulgação do Poppin a seguir.

yt thumbnail
Acompanhe tudo sobre:AppsEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookIndústria eletroeletrônicaInternetRedes sociaisSmartphonesTinder

Mais de Tecnologia

Como a greve da Amazon nos EUA pode atrasar entregas de Natal

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia