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Anistia pede que Egito interrompa processo militar por Facebook

Ativistas na Internet disseram nesta sexta-feira que duas páginas da oposição egípcia no Facebook foram deletadas

Usuário do Facebook é acusado de publicar informações sobre o Exército egípcio sem permissão (Reprodução/Facebook)

Usuário do Facebook é acusado de publicar informações sobre o Exército egípcio sem permissão (Reprodução/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2010 às 21h14.

Cairo - O grupo de direitos Anistia Internacional exigiu nesta sexta-feira que o Egito interrompa o julgamento de um usuário do Facebook acusado de publicar informações sobre o Exército egípcio sem permissão.

A Anistia disse em um comunicado que Ahmed Hassan Bassyouni, de 30 anos, pode ser condenado a até cinco anos de prisão por criar um grupo na rede social sobre o serviço militar e por responder a perguntas sobre o Exército.

Autoridades egípcias não puderam ser localizadas para comentar o caso nesta sexta-feira. A audiência de Bassyouni foi em 24 de novembro. O caso foi adiado até 29 de novembro, disse a Anistia.

"As autoridades egípcias devem interromper a prática de julgar civis em tribunais militares", disse a Anistia. "Este é um abuso do sistema judiciário egípcio e do direito a um julgamento justo. Estes julgamentos são fundamentalmente injustos".

O grupo afirmou também que Bassyouni, detido em 30 de outubro, parece estar sendo julgado simplesmente por publicar informação já disponível em domínio público.

Ativistas na Internet disseram nesta sexta-feira que duas páginas da oposição egípcia no Facebook foram deletadas da Internet antes da eleição parlamentar de domingo.

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