Anatel pede apoio da UIT para democratizar internet
“A UIT precisa pensar um modelo que integre todos os países em um debate, repartindo todos os benefícios do mercado de internet", afirma o presidente João Rezende
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2013 às 12h34.
Brasília - O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) , João Rezende, defendeu a ampliação do debate visando à formatação de um modelo mais democrático e descentralizado do mercado de internet do mundo. Para Rezende, a União Internacional de Telecomunicações (UIT) terá papel fundamental nessas discussões.
“A UIT precisa pensar um modelo que integre todos os países em um debate, repartindo todos os benefícios do mercado de internet. Percebemos barreiras para esse debate, mas é fundamental que outros países desenvolvam suas plataformas tecnológicas”, disse Rezende, durante evento comemorativo ao Dia Internacional das Telecomunicações e da Sociedade da Informação, hoje (17), na sede da Anatel, em Brasília.
Em abril, durante o Congresso Brasileiro de Internet, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu a construção de novas vias de conexão internacional para a internet e a instalação de um ponto de tráfego da rede no Brasil. Atualmente, há 15 pontos desses em todo o mundo. Onze deles estão nos Estados Unidos e os demais na Europa e no Japão.
Entre os argumentos apresentados pelo ministro está o de que o país gasta, por ano, pelo menos US$ 500 milhões para usar os pontos estrangeiros de tráfego da grande rede. Este custo, argumentou, é pago pelas empresas brasileiras, mas repassado aos consumidores.
Na oportunidade, Paulo Bernardo disse que, para isso ser possível, será necessário, antes, convencer a autoridade responsável pela coordenação global da internet – a Icann, sigla em inglês para Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números, entidade ligada ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos.
Brasília - O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) , João Rezende, defendeu a ampliação do debate visando à formatação de um modelo mais democrático e descentralizado do mercado de internet do mundo. Para Rezende, a União Internacional de Telecomunicações (UIT) terá papel fundamental nessas discussões.
“A UIT precisa pensar um modelo que integre todos os países em um debate, repartindo todos os benefícios do mercado de internet. Percebemos barreiras para esse debate, mas é fundamental que outros países desenvolvam suas plataformas tecnológicas”, disse Rezende, durante evento comemorativo ao Dia Internacional das Telecomunicações e da Sociedade da Informação, hoje (17), na sede da Anatel, em Brasília.
Em abril, durante o Congresso Brasileiro de Internet, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu a construção de novas vias de conexão internacional para a internet e a instalação de um ponto de tráfego da rede no Brasil. Atualmente, há 15 pontos desses em todo o mundo. Onze deles estão nos Estados Unidos e os demais na Europa e no Japão.
Entre os argumentos apresentados pelo ministro está o de que o país gasta, por ano, pelo menos US$ 500 milhões para usar os pontos estrangeiros de tráfego da grande rede. Este custo, argumentou, é pago pelas empresas brasileiras, mas repassado aos consumidores.
Na oportunidade, Paulo Bernardo disse que, para isso ser possível, será necessário, antes, convencer a autoridade responsável pela coordenação global da internet – a Icann, sigla em inglês para Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números, entidade ligada ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos.