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Americanos mudam hábitos na internet devido à espionagem

Entre algumas das leves mudanças estão ajustes na configuração de privacidade e cuidados com as coisas que dizem ou que estão buscando na internet

Cerca de um americano em cada seis indicou que havia modificado seu uso dos serviços de mensagens, motores de busca e redes sociais (AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2015 às 14h07.

Washington - Cada vez mais os americanos estão atentos à proteção de seus dados pessoais e comunicações na internet , após a revelação sobre a espionagem dos programas oficiais de inteligência, indica um estudo do instituto Pew Research Center publicado nesta segunda-feira.

Segundo o centro de investigação, que interrogou 457 adultos entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015 com uma margem de erro de +/-5,6 pontos, 30% dos americanos disseram ter tomado medidas para proteger melhor seus dados.

No total, 22% disseram ter mudado a forma como utilizam a tecnologia e as redes sociais depois das revelações do ex-consultor da Agência Nacional de Segurança (NSA) Edward Snowden em junho de 2013.

Os americanos "ajustaram algumas de suas atividades, pelo menos coisas simples, como mudar sua configuração de privacidade, ou são um pouco mais discretos nas coisas que dizem ou que estão buscando na internet", disse Lee Rainie, responsável por estudos da internet no Pew.

Embora a grande maioria diga não ter mudado, cerca de um americano em cada seis indicou que havia modificado seu uso dos serviços de mensagens, motores de busca e redes sociais.

"Por exemplo, 25% dos que estão cientes dos programas de vigilância utilizam senhas de acesso mais complexas", disse Lee Rainie.

A utilização de técnicas mais sofisticadas, como a encriptação ou a utilização de motores de busca anônimos, ficam, no entanto, reservadas para alguns especialistas.

O estudo também revela um país dividido sobre o interesse dos programas de vigilância do governo: quase a metade - 52% - disseram estar um pouco ou muito inquieto por eles, enquanto 46% não estão, "não muito" ou "nada".

O maior escândalo de espionagem em massa envolveu a Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês), que neste mês foi processada por várias organizações de defesa dos direitos humanos por possível violação constitucional devido as suas práticas de controles telefônicos e de internet.

Edward Snowden, o ex-analista da NSA que em agosto de 2013 recebeu asilo político na Rússia, é exigido pela justiça dos Estados Unidos após a divulgação na imprensa de dezenas de milhares de documentos que demonstravam a espionagem em massa da NSA sobre as comunicações de milhares de cidadãos, empresas e até governantes estrangeiros.

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Washington - Cada vez mais os americanos estão atentos à proteção de seus dados pessoais e comunicações na internet , após a revelação sobre a espionagem dos programas oficiais de inteligência, indica um estudo do instituto Pew Research Center publicado nesta segunda-feira.

Segundo o centro de investigação, que interrogou 457 adultos entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015 com uma margem de erro de +/-5,6 pontos, 30% dos americanos disseram ter tomado medidas para proteger melhor seus dados.

No total, 22% disseram ter mudado a forma como utilizam a tecnologia e as redes sociais depois das revelações do ex-consultor da Agência Nacional de Segurança (NSA) Edward Snowden em junho de 2013.

Os americanos "ajustaram algumas de suas atividades, pelo menos coisas simples, como mudar sua configuração de privacidade, ou são um pouco mais discretos nas coisas que dizem ou que estão buscando na internet", disse Lee Rainie, responsável por estudos da internet no Pew.

Embora a grande maioria diga não ter mudado, cerca de um americano em cada seis indicou que havia modificado seu uso dos serviços de mensagens, motores de busca e redes sociais.

"Por exemplo, 25% dos que estão cientes dos programas de vigilância utilizam senhas de acesso mais complexas", disse Lee Rainie.

A utilização de técnicas mais sofisticadas, como a encriptação ou a utilização de motores de busca anônimos, ficam, no entanto, reservadas para alguns especialistas.

O estudo também revela um país dividido sobre o interesse dos programas de vigilância do governo: quase a metade - 52% - disseram estar um pouco ou muito inquieto por eles, enquanto 46% não estão, "não muito" ou "nada".

O maior escândalo de espionagem em massa envolveu a Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês), que neste mês foi processada por várias organizações de defesa dos direitos humanos por possível violação constitucional devido as suas práticas de controles telefônicos e de internet.

Edward Snowden, o ex-analista da NSA que em agosto de 2013 recebeu asilo político na Rússia, é exigido pela justiça dos Estados Unidos após a divulgação na imprensa de dezenas de milhares de documentos que demonstravam a espionagem em massa da NSA sobre as comunicações de milhares de cidadãos, empresas e até governantes estrangeiros.

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