Tecnologia

Ameaça à segurança na rede atinge nível alarmante, diz Cisco

A partir de outubro de 2013, o total acumulado de alertas anuais aumentou 14% ano a ano, desde 2012, segundo o Relatório Anual de Segurança 2014 da Cisco


	Pessoa usa smartphone: pesquisa da Cisco mostra que, dos malwares móveis, 99% deles foram direcionados a dispositivos com Android
 (Woohae Cho/Bloomberg)

Pessoa usa smartphone: pesquisa da Cisco mostra que, dos malwares móveis, 99% deles foram direcionados a dispositivos com Android (Woohae Cho/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 15h55.

São Paulo - As ameaças criadas para tirar vantagem da confiança dos usuários em sistemas, aplicativos e redes pessoais chegaram aos níveis mais altos desde 2000.

A partir de outubro de 2013, o total acumulado de alertas anuais aumentou 14% ano a ano, desde 2012, segundo o Relatório Anual de Segurança 2014 da Cisco, divulgado nesta quinta-feira, 16, que revela ainda uma carência mundial de aproximadamente um milhão de profissionais capacitados em segurança, o que está impactando a habilidade das organizações para monitorar e assegurar redes.

A pesquisa da Cisco mostra que, dos malwares móveis, 99% deles foram direcionados a dispositivos com sistema operacional Android.

Com 43,8%, o Andr/Qdplugin-A foi o malware móvel encontrado com mais frequência, normalmente via aplicativos maliciosos distribuídos por marketplaces não oficiais.

Trojans de múltiplos propósitos foram os malwares entregues pela web encontrados com mais frequência, com 27% do total encontrado em 2013. Scripts maliciosos, como exploits e iframes, formaram a segunda categoria encontrada com mais frequência, 23%.

Trojans de roubo de dados como ladrões de senha e acesso clandestino a computadores atingiram 22% do total de malwares encontrados.

O Java continua sendo a linguagem de programação explorada com mais frequência por criminosos online.

O relatório ainda indica que 100% de uma amostra de 30 das maiores empresas multinacionais geraram um tráfego de visitantes a websites que hospedam malware, sendo que 96% das redes revisaram o tráfego comunicado a servidores invadidos. Do mesmo modo, 92% transmitiram tráfego para páginas web sem conteúdo, que costumam hospedar atividades maliciosas.

Por fim, com relação a setores de negócios específicos, embora fabricantes de eletrônicos, indústria farmacêutica e química tenham, historicamente, altas taxas de detecção de malware, o relatório revela que, entre 2012 e 2013, houve um crescimento notável nas detecções de malware nas indústrias de mineração e agricultura.

Acompanhe tudo sobre:AndroidCiscoEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaGoogleHackersIndústria eletroeletrônicaMalwareseguranca-digitalSmartphones

Mais de Tecnologia

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes

Procon-SP notifica Meta sobre publicidade de vapes em suas plataformas

Não é só no Brasil: X está perdendo usuários nos EUA após vitória de Trump

EUA impõem novas restrições emchips avançados da TSMC para clientes chineses, diz agência