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Alemanha manda Facebook apagar dados de usuários do WhatsApp

Regulador da Alemanha mandou o Facebook parar de coletar e armazenar dados dos usuários do WhatsApp


	WhatsApp: órgão alemão ainda mandou a rede social apagar os dados já coletados, citando a lei de proteção de dados e liberdade de informação
 (Gabriel Bouys/AFP/AFP)

WhatsApp: órgão alemão ainda mandou a rede social apagar os dados já coletados, citando a lei de proteção de dados e liberdade de informação (Gabriel Bouys/AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2016 às 10h26.

Frankfurt - Um órgão regulador da <a href="https://exame.com.br/topicos/alemanha"><strong>Alemanha</strong></a> mandou o <a href="https://exame.com.br/topicos/facebook"><strong>Facebook</strong></a> parar de coletar e armazenar dados de usuários alemães do <a href="https://exame.com.br/topicos/whatsapp"><strong>WhatsApp</strong></a> e emitiu ordem para que a rede social apague todos os dados que já recebeu do aplicativo de mensagens.</p>

O Comissariado de Proteção de Dados e Liberdade de Informação de Hamburgo afirmou que o Facebook está infringindo lei de proteção de dados e que não obteve aprovação efetiva dos 35 milhões de usuários do WhatsApp na Alemanha.

"Depois da compra do WhatsApp pelo Facebook há dois anos, ambos os lados publicamente asseguraram que os dados não seriam compartilhados entre eles", disse o comissário Johannes Caspar, em comunicado.

"O fato de que isto esteja acontecendo agora não é apenas um sinal de que eles enganaram os usuários e o público, como também constitui infração à lei de proteção de dados nacional", disse Caspar.

O Facebook, que tem escritórios em Hamburgo e por isso está sujeito à jurisdição de Caspar, afirmou em comunicado que cumpriu com a legislação de proteção de dados da União Europeia. A empresa comprou o WhatsApp por 19 bilhões de dólares.

O órgão alemão afirmou que o Facebook e o WhatsApp são companhias independentes que deveriam processar os dados dos usuários com base em seus próprios termos e condições e políticas de privacidade.

A decisão do comissariado de Hamburgo acontece depois que a UE e autoridades dos Estados Unidos afirmaram que vão avaliar as mudanças nas definições de privacidade divulgadas pelo WhatsApp em agosto.

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