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Acadêmicos pedem fim da "vigilância generalizada" das agências de inteligência

Mais de 250 acadêmicos de todo o mundo assinaram esta semana uma petição on-line para acabar com a espionagem

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2014 às 17h06.

 Mais de 250 acadêmicos de todo o mundo assinaram esta semana uma petição on-line para acabar com a "vigilância maciça generalizada" levada adiante pelas agências de inteligência.

"Isso tem que acabar", diz a petição, fazendo referência às atividades de espionagem realizadas pelas agências de inteligência, reveladas pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA) norte-americana Edward Snowden.

"Sem privacidade, as pessoas não podem expressar livremente suas opiniões ou buscar e receber informações. Além disso, a vigilância massiva torna a presunção de inocência uma presunção de culpabilidade... as práticas de vigilância secreta e sem restrições violam direitos fundamentais e o Estado de direito, e ferem a democracia", afirma o texto publicado no site academicsagainstsurveillance.net, uma iniciativa de quatro pesquisadores da Universidade de Amsterdam.

Por estes motivos, os autores da petição sustentam que as pessoas devem ficar livres da "vigilância maciça realizada pelas agências de inteligência de seus próprios países ou de países estrangeiros".

Os signatários vêm dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha, Alemanha, Holanda, Austrália, Hong Kong e Nova Zelândia, entre outros lugares.

Entre eles estão Joss Wright, da Universidade de Oxford, Aleecia McDonald, da Universidade de Stanford, e Bruce Schneier, da escola de direito de Harvard.

As revelações de Snowden têm gerado, desde junho de 2013, uma forte comoção mundial.

Na última quarta-feira, o jornal The Washington Post informou, com base em documentos divulgados pelo ex-analista, que a NSA está prestes a criar um computador quântico capaz de decifrar qualquer tipo de código informático.

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