95% dos spammers usam apenas 3 bancos
Um estudo mostra que seria fácil reduzir drasticamente o volume de spam na internet bloqueando transações por cartão de crédito em bancos específicos
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2011 às 18h42.
São Paulo -- Pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que 95% de todas as transações feitas por emissores de spam no mundo passam por apenas três bancos. Um deles fica na ilha caribenha de Nevis, outro no Azerbaijão e o terceiro na Holanda.
Para encontrar essa informação, os analistas fizeram o que a maioria de nós evita: responderam a todos os spams recebidos durante três meses. Segundo as informações publicada no New York Times, após bilhões de mensagens enviadas e 120 compras feitas, os resultados surpreenderam.
Eles perceberam que os serviços bancários e de cartão de crédito são o calcanhar de aquiles dos spammers. Com a identidade dos bancos usados por eles revelada, as operadoras de cartão de crédito poderiam bloquear transações feitas para esses locais. Segundo os pesquisadores, isso deveria aumentar o custo da operação de spam e tirá-la de circulação. O resultado seria uma redução brutal no volume de spam no mundo.
Um dado importante levantado na mesma pesquisa corrobora a tese de que um aumento no custo tornaria a operação inviável: são necessário 12,5 milhões de spams enviados para que se obtenha um ganho de apenas US$ 100 em venda de Viagra.
São Paulo -- Pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que 95% de todas as transações feitas por emissores de spam no mundo passam por apenas três bancos. Um deles fica na ilha caribenha de Nevis, outro no Azerbaijão e o terceiro na Holanda.
Para encontrar essa informação, os analistas fizeram o que a maioria de nós evita: responderam a todos os spams recebidos durante três meses. Segundo as informações publicada no New York Times, após bilhões de mensagens enviadas e 120 compras feitas, os resultados surpreenderam.
Eles perceberam que os serviços bancários e de cartão de crédito são o calcanhar de aquiles dos spammers. Com a identidade dos bancos usados por eles revelada, as operadoras de cartão de crédito poderiam bloquear transações feitas para esses locais. Segundo os pesquisadores, isso deveria aumentar o custo da operação de spam e tirá-la de circulação. O resultado seria uma redução brutal no volume de spam no mundo.
Um dado importante levantado na mesma pesquisa corrobora a tese de que um aumento no custo tornaria a operação inviável: são necessário 12,5 milhões de spams enviados para que se obtenha um ganho de apenas US$ 100 em venda de Viagra.