Uma pesquisa realizada pela Sherlock Communications revela que 69% dos brasileiros desconfiam que seus dispositivos pessoais espionam suas conversas.
O levantamento, que contou com a participação de quase 3.500 entrevistados em seis países da América Latina, incluindo mais de 850 brasileiros, mostra que a desconfiança não se limita aos dispositivos pessoais. Cerca de 76% dos entrevistados temem que suas informações sejam vendidas por empresas sem autorização. Apenas 32% acreditam que as leis de proteção de dados realmente os protegem.
IA vira arma para hackers e empresas se encontram sem profissionais qualificados
André Duffles T. Aranega, consultor de segurança digital na Sherlock Communications, comenta que a desconfiança é uma constante quando se trata de privacidade e segurança na América Latina. "Apesar dos avanços recentes, os latino-americanos ainda expressam ceticismo quanto à eficácia das ações de empresas e governos na proteção de dados."
No campo da inteligência artificial, as preocupações também são significativas. Cerca de 63% dos brasileiros acreditam que a IA pode aumentar o risco de fraudes de dados, mas 70% dos entrevistados ainda veem a tecnologia como uma força transformadora positiva.
As preocupações com segurança e privacidade estão alterando os hábitos da população brasileira. Segundo o levantamento, 43% dos entrevistados limitam a quantidade de dados pessoais compartilhados online, 83% utilizam senhas fortes e 87% evitam clicar em links de mensagens não solicitadas.
Além disso, 74% dos entrevistados adotaram a autenticação em dois fatores e 51% utilizam um e-mail secundário para compras online.
Curiosamente, apenas 11% dos brasileiros relataram ter seus dispositivos roubados, a menor taxa entre os países pesquisados. Em contraste, 23% dos peruanos afirmam já ter passado por essa situação.
Conheça os principais laboratórios de IA do mundo
-
1/7
(O MIT Computer Science and Artificial Intelligence Laboratory (CSAIL), em Cambridge, Massachusetts, desenvolveu o sistema de diagnóstico de câncer de mama baseado em IA, reduzindo erros em 15%.)
-
2/7
(O Google AI, com sede em Mountain View, Califórnia, criou o AlphaGo, o primeiro programa de IA a derrotar um campeão mundial de Go, revolucionando a pesquisa em aprendizado profundo.)
-
3/7
A sign in the reception area at the Google DeepMind headquarters in London, UK, on Tuesday, May 7, 2024. Google DeepMind has released a new version of AlphaFold which broke ground predicting notoriously tricky protein structures that puts the artificial intelligence software on a path to make breakthroughs in biology research and create a business that its chief executive says could be worth north of $100 billion. Photographer: Jose Sarmento Matos/Bloomberg via Getty Images
(Localizado em Londres, Reino Unido, o DeepMind Lab é famoso pelo desenvolvimento do AlphaFold, um programa de IA que previu estruturas de proteínas com precisão sem precedentes, impactando a biologia molecular.)
-
4/7
(O IBM Watson Research Center, em Yorktown Heights, Nova York, desenvolveu a IA Watson, que venceu campeões humanos no programa de TV Jeopardy!, demonstrando avanços significativos em processamento de linguagem natural.)
-
5/7
(O Baidu Research Lab, em Pequim, China, é conhecido por seu sistema de reconhecimento de voz Deep Speech, que alcançou uma precisão de 97% na transcrição de áudio, superando as tecnologias anteriores.)
-
6/7
(O Berkeley Artificial Intelligence Research (BAIR) Lab, na Universidade da Califórnia, em Berkeley, criou algoritmos avançados de robótica, incluindo o Dex-Net, que melhorou a precisão da manipulação robótica em 99%.)
-
7/7
(O centro da Meta AI Research SuperCluster (RSC) tem um dos supercomputadores de IA mais rápidos da atualidade. Com ele, a empresa desenvolveu o sistema de tradução automática baseado em IA que suporta mais de 100 idiomas, melhorando a comunicação global em plataformas sociais da empresa.)