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60% do tráfego de dados estará em 1% do planeta

Segundo a Ericsson, previsão para 2016 impressiona e representa um desafio para operadoras

Chave do sucesso para as operadoras estará na capacidade de minimizar as interferências de sinais (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2012 às 18h27.

Barcelona - A apresentação do presidente e CEO da Ericsson , Hans Vestberg, que encerrou este penúltimo dia do Mobile World Congress voltou a dar ênfase a como as tecnologias de comunicação e informação (TICs) podem transformar a sociedade conectada. Vestberg previu que em 2016 cerca de 30% da população mundial viverão em áreas urbanas que corresponderão a apenas 1% da superfície da Terra e serão responsáveis por 60% de todo tráfego de dados gerado globalmente.

Segundo Vestberg, os números impressionam e representam um desafio para operadoras, que para conseguir atender a tamanha demanda precisarão otimizar as redes, agregando inteligência de gerenciamento e implantando picocélulas para aumentar capacidade em locais de maior densidade.

O vice-presidente e head da unidade de negócio de rede da Ericsson, Johan Wibergh, acredita que a chave para o sucesso das operadoras estará na capacidade destas de minimizar as interferências de sinais das diferentes tecnologias. “Separando as tecnologias em diferentes picocélulas é possível conseguir um ganho de até dez vezes em throughput, diminuir três vezes a carga de sinalização e economizar quatro vezes mais em consumo de bateria”, afirma Wibergh.

Música digital

A indústria da música foi citada como um dos exemplos de transformação a partir das oferta de TICs. O executivo da Universal Music, Pelle Lidell, lembrou a queda exponencial das receitas da indústria fonográfica a partir de 2000, com o lançamento do Napster. “Em vez de abraçar a evolução tecnológica, lutamos contra ela”, conta. Depois de absorver novidades como o Spotify, a indústria da música recuperou os níveis de receita de 2000; em 2011, os formatos digitais já representavam 57% da composição das receitas da indústria; e, para 2012, a previsão é de que essa participação seja de 70%.

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Segundo Vestberg, os números impressionam e representam um desafio para operadoras, que para conseguir atender a tamanha demanda precisarão otimizar as redes, agregando inteligência de gerenciamento e implantando picocélulas para aumentar capacidade em locais de maior densidade.

O vice-presidente e head da unidade de negócio de rede da Ericsson, Johan Wibergh, acredita que a chave para o sucesso das operadoras estará na capacidade destas de minimizar as interferências de sinais das diferentes tecnologias. “Separando as tecnologias em diferentes picocélulas é possível conseguir um ganho de até dez vezes em throughput, diminuir três vezes a carga de sinalização e economizar quatro vezes mais em consumo de bateria”, afirma Wibergh.

Música digital

A indústria da música foi citada como um dos exemplos de transformação a partir das oferta de TICs. O executivo da Universal Music, Pelle Lidell, lembrou a queda exponencial das receitas da indústria fonográfica a partir de 2000, com o lançamento do Napster. “Em vez de abraçar a evolução tecnológica, lutamos contra ela”, conta. Depois de absorver novidades como o Spotify, a indústria da música recuperou os níveis de receita de 2000; em 2011, os formatos digitais já representavam 57% da composição das receitas da indústria; e, para 2012, a previsão é de que essa participação seja de 70%.

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