Tecnologia

4 razões por que a TIM não concorda com proibição da Anatel

Companhia desta vez foi impedida pela Anatel de vender o pacote promocional “Infinity Day” e alega que está sendo injustiçada


	Loja da TIM em São Paulo
 (Lia Lubambo/EXAME)

Loja da TIM em São Paulo (Lia Lubambo/EXAME)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 16h30.

São Paulo – Nesta sexta-feira, a Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) proibiu a TIM de vender o pacote promocional “Infinity Day”. A suspensão é a segunda aplicada à companhia neste ano – que durante o mês de agosto ficou impedida de vender chips em diversos estados brasileiros.

De acordo com nota publicada no Diário Oficial da União, a Anatel considera que promoção pode trazer prejuízo à qualidade da prestação do serviço aos usuários da TIM. O pacote oferecido pela companhia permite ao usuário fazer quantas chamadas locais desejar para celulares da rede da TIM ao preço de 0,50 centavos ao dia, com duração ilimitada.

A TIM contestou a proibição da Anatel e afirmou, em comunicado, que a promoção está em linha com as estratégias da empresa e que no Plano de Melhoria aprovado pela Anatel, em agosto, já previa o desenvolvimento desta ação promocional. “A suspensão deliberada pela Anatel não levou em conta alguns fatores”, disse a companhia, em nota.

Veja, a seguir, quatro argumentos da TIM que contestam a suspensão da Anatel:

Não existe instabilidade

Segundo a Anatel uma das razões para a proibição da venda do plano está atrelada a uma possível instabilidade na rede de suporte ao SMP (Serviço Móvel Pessoal). Já a TIM afirma que “não existe qualquer potencial de instabilidade da rede em sua oferta, sendo a capacidade de rede nas 18 áreas selecionadas superior no mínimo em 30% ao tráfego projetado”.

Produto testado

De acordo com a companhia, o plano “Infinity Day” foi testado anteriormente no estado do Rio Grande do Sul com preço menor e não houve nenhuma instabilidade na rede.

Promoções semelhantes na concorrência

A TIM também alega que outras operadoras de telefonia móvel já oferecem promoções muito mais agressivas que a "Infinity Day".  “Elas, no entanto, continuam sua comercialização normalmente, sem que nenhuma suspensão tenha ocorrido para a avaliação de potencial impacto na rede”.

Aviso prévio 

Ainda segunda a companhia, a promoção foi comunicada dois dias antes em veículos de larga circulação, conforme regulamentação em vigor. “Além disso, detalhadas evidências técnicas e mercadológicas foram protocoladas na Anatel”.

Acompanhe tudo sobre:3GAnatelEmpresasEmpresas abertasEmpresas italianasOperadoras de celularServiçosTelecomunicaçõesTIM

Mais de Tecnologia

Companhias aéreas retomam operações após apagão cibernético

O que faz a CrowdStrike, empresa por trás do apagão cibernético

CrowdStrike: CEO diz que problema que derrubou sistemas Windows está solucionado

'Tela azul da morte': usuários relatam problemas para acessar computadores e caixas eletrônicos

Mais na Exame