11 dicas para não ser um alvo fácil para hackers
Algumas mudanças de hábito podem deixar a navegação na internet mais segura. Veja 11 dicas para não ser um alvo fácil para hackers
Victor Caputo
Publicado em 27 de maio de 2015 às 06h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h42.
São Paulo – Você pode ser um alvo fácil para hackers e nem saber disso. Algumas atitudes simples podem transformar usuários de internet de patinhos esperando por um ataque em pessoas em prevenidas. Veja aqui algumas dicas que irão aumentar a sua segurança virtual – e de seus dados.
Uma senha óbvia significa maior facilidade que ela seja descoberta. Anualmente, a Splash Data publica as senhas mais usadas no mundo, colhidas de vazamentos de segurança. Pode parecer brincadeira, mas a senha mais usada é “123456”. Combinações óbvias de números e palavras permeiam a lista toda. Se você deseja ter uma senha forte para suas contas online, use combinações mais sofisticadas de caracteres. Tente colocar letras, números e caracteres especiais, como @ ou #.
Outra dica ainda envolvendo senhas é de não repetir a mesma senha. Lembra que no slide anterior comentei que as senhas são obtidas em vazamentos? Pois bem. Se você usar a mesma senha em diversos serviços, ela poderá ser descoberta em um desses vazamentos. Em alguns casos, as senhas vazam junto com o e-mail de cadastro de um determinado serviço. Se a sua senha do e-mail for a mesma daquele serviço, seu e-mail será comprometido muito facilmente.
É claro que em alguns momentos o Wi-Fi público é a única opção possível para conexão de dados. Em uma viagem ao exterior, por exemplo, eles são a única opção para não pagar uma fortuna de roaming de dados para a operadora de celular. Mas saiba que o Wi-Fi público é, também, a porta de entrada para um criminoso virtual. Uma pesquisa realizada pela empresa de segurança Cylance, por exemplo, encontrou vulnerabilidades nas redes de hotéis de grande porte.
Seja no smartphone, tablet ou notebook, é sempre importante ter aplicações atualizadas. Boa parte delas é lançada corrigindo pequenos bugs e erros de programação. Parte desses bugs é em relação a segurança. Ter sempre a última versão de um aplicativo, portanto, evita que um criminoso possa se aproveitar de uma falha conhecida para acessar informações confidenciais. Nós sabemos que as atualizações são chatas e insistentes. Mas não deixe isso de lado.
Você conhece a autenticação de dois fatores? Ela combina dois métodos diferentes para que um conteúdo seja acessado. Serviços como o Facebook e o Gmail aceitam esse tipo de autenticação. Além da senha tradicional, o segundo passo costuma ser com um dispositivo de segurança que deve estar com o usuário. Ele pode receber uma mensagem por SMS ou então usar um PIN especial. Os métodos de autenticação podem variar de acordo com o serviço, mas são um fator extra de segurança.
Antes de inserir informações pessoais em um site, veja se ele tem uma conexão segura entre seu computador e os servidores. Isso pode ser visto consultando a URL do site em questão. Se o site começar com “https”, significa que a conexão é segura. Outro detalhe que merece atenção é se ele mantém essa conexão segura depois de um login na página. Caso ele perca esse status de segurança, talvez não seja uma página confiável.
Não faça compras em sites que você não confia. Alguns websites são maquiagem para obter dados para fraudes. Antes de fazer uma compra em um site que você não conhece, busque pelo nome da loja no Google. Outra boa atitude é dar uma olhada no site do Procon e ver se muitas denúncias contra aquela loja estão cadastradas. Outra boa ideia é verificar se a conexão é segura, como ensinamos no slide anterior. Colocar o número do cartão de crédito fora de uma conexão segura pode trazer grandes dores de cabeça.
Antes de abrir um link, dê uma olhada em para onde ele irá lhe levar. Você pode estar esperando ir para uma página, mas ele irá lhe enviar para outra. É importante verificar se aquilo irá gerar um download. O pior tipo possível é baixar um executável (com terminação “.exe”). Nesse caso, não abra o arquivo de maneira nenhuma, ele pode ser um programa malicioso.
É preciso ter atenção com o material que chega por e-mail. Isso é importante ao lidar com links ou anexos. Abra anexos somente de pessoas ou instituições conhecidas. Verifique se o e-mail de origem é confiável ou se é uma enganação. O mesmo vale para links que chegam por e-mail. Criminosos usam imitações cada vez mais sofisticadas para se passar por instituições, como bancos. Uma pesquisa recente da Intel Security mostra que 97% das pessoas não identificam com clareza e-mails que buscam roubar informações.
Está em um local público e não vai usar nem Wi-Fi, nem Bluetooth? Então desligue essas conexões. Essa é uma dica que vem diretamente de hackers. Essas conexões funcionam como portas para que outros dispositivos se conectem. Com isso, fica mais fácil para criminosos roubarem dados ou acessar informações de um aparelho.
Talvez a melhor dica de todas seja: esteja sempre alerta. Desconfiar de tudo pode ser a sua melhor arma para se proteger na internet. Tenha em mente que páginas podem ser falsificadas, assim como mensagens por e-mail. Tente checar da melhor maneira possível tudo. Seja antes de fazer uma compra de alto valor ou então ao clicar no link que um amigo está compartilhando dentro de uma rede social.
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