10 dicas para escolher o melhor televisor para você
Veja nossas dicas para escolher bem seu televisor e não se arrepender depois da compra
Maurício Grego
Publicado em 15 de julho de 2014 às 16h10.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h07.
São Paulo -- Vai comprar um televisor ? Este pode ser um bom momento. O preço desses aparelhos caiu um pouco depois do fim da Copa do Mundo. E há até lojas fazendo liquidações. Confira nossas dicas para escolher o melhor aparelho para você e ficar satisfeito com ele depois.
Para a maioria das pessoas, a melhor opção de tecnologia de tela é a LCD/LED, ou seja, LCD iluminado por LED, às vezes chamada simplesmente de “TV de LED”. É a tecnologia que tem a melhor relação custo/benefício. Há telas do tipo OLED finíssimas e com excelente qualidade. Mas elas ainda são bastante mais caras que as de LCD/LED comuns. Fãs do plasma dizem que esse tipo de tela funciona melhor com cenas de movimento rápido. Mas os televisores de plasma estão se tornando raros e tendem a ser mais caros que os de LCD.
Depois do tamanho, as conexões são o aspecto mais importante a observar na compra. Para uma sala de estar ou home theater, o mínimo são quatro entradas HDMI e mais um conjunto de entradas analógicas de áudio e vídeo (que serão úteis se você quiser ligar algum gadget mais antigo). Para uma estimativa mais específica, pense em quais aparelhos deseja conectar – receptor de TV a cabo, console de jogos, player de Blu-ray etc. – e acrescente pelo menos mais uma HDMI, que deve ficar livre para a ligação de algum dispositivo portátil, como seu laptop, tablet ou câmera digital.
A menos que você seja fanático por TV e tenha um orçamento generoso, esqueça, por enquanto, os televisores 4K ou Ultra HD . Praticamente não há conteúdo nessa resolução. E o ganho de qualidade ao ver filmes em resolução mais baixa (mesmo com o sistema de "upscaling") não vale o preço extra do Ultra HD. Para a maioria das pessoas, é melhor comprar um televisor full HD (1080p). Outra novidade que achamos que não vale o investimento é a tela curva. Os fabricantes dizem que ela aumenta a sensação de imersão. Mas a curvatura também reduz o ângulo horizontal de visão (quem olha de lado vê a imagem distorcida na borda).
Poucos televisores funcionam o tempo todo em conjunto com um sistema de home theater. Por isso, os alto-falantes embutidos no aparelho são importantes na maioria dos casos. Se puder ver o televisor funcionando (numa loja ou show room, por exemplo), preste atenção nos sons graves. Eles são, quase sempre, o ponto fraco dos televisores. Se for comprar pela internet, dê preferência a aparelhos que têm mais de dois alto-falantes, incluindo um ou dois woofers (ou subwoofers), os alto-falantes específicos para graves. O Shap Aquos desta foto, por exemplo, tem seis alto-falantes: dois twitters (para sons agudos), dois midranges (para sons médios) e um woofer duplo.
Não é possível avaliar a qualidade da imagem apenas olhando as especificações técnicas. Por isso, com exceção da resolução, é melhor não dar muita importância aos números referentes à imagem. A frequência de exibição (120 Hz, 240 Hz etc.), por exemplo, é um item controverso. Quanto mais alta, melhor devem ficar as cenas de movimento rápido. Mas, acima de 120 Hz, é difícil notar alguma diferença. Já a taxa de contraste é medida de formas variadas. Quando se comparam televisores de marcas diferenets, um modelo com maior taxa de contraste não vai ter, necessariamente, melhor imagem que outro com taxa menor. Essa comparação só funciona entre produtos de mesma marca.
O chamado “conversor” digital é o recurso que torna o televisor compatível com a TV digital aberta brasileira. Se você vai ligar seu aparelho a um serviço de TV a cabo, a presença ou não desse recurso é irrelevante. Se, em vez disso, você pretende usar o televisor com uma antena para captar sinais da TV aberta, certifique-se que ele tem esse recurso. As transmissões de TV analógica serão gradualmente encerradas no Brasil nos próximos anos. Assim, a TV aberta vai ser exclusivamente digital.
Uma conexão sem fio DLNA é um item útil em muitas situações. Ela permite que você conecte um PC, tablet ou smartphone compatível sem usar um cabo. Assim, fica mais fácil ver, na TV, fotos, filmes e outros conteúdos disponíveis no dispositivo. É bom notar que há gadgets que não são compatíveis com DLNA. Os da Apple, por exemplo, não aceitam esse padrão nativamente. Mas há apps para iPhone e iPad, como o Flipps, que fazem isso.
Na maioria das residências com TV 3D , os óculos 3D raramente – ou nunca – são usados. Há pouco conteúdo para TV 3D. Além disso, a experiência de assistir a um filme com óculos 3D em casa não é tão boa como a de ver um filme 3D no cinema. Por isso, é melhor não dar muita importância a esse recurso. Se ele estiver presente, tudo bem. Senão, é provável que você não sinta falta dele.