São Paulo - O site Geru quer conceder empréstimos com juros menores no Brasil, onde as taxas cobradas no cartão de crédito já atingem 290,43% ao ano. O intuito é oferecer crédito de 2 mil reais a 35 mil reais por prazos de um a três anos e a taxas que variam entre 25% e 80% ao ano.
A Geru atua como correspondente bancária do Bracce, banco de pequeno porte que capta os recursos necessários para a concessão do crédito pelo site por meio de uma aplicação financeira lastreada nos empréstimos feitos na Geru e oferecida pelo banco.
O investimento é oferecido a um grupo fechado de investidores, que são remunerados conforme os pagamentos são efetuados pelos devedores.
O principal foco da plataforma, inspirada em modelos existentes em outros países, como os Estados Unidos, é conceder crédito para refinanciamento de dívidas mais caras, no cartão de crédito, por exemplo; e também objetivos diversos, como a reforma do imóvel.
Estrutura enxuta reduz custos
Segundo Sandro Reiss, fundador da Geru, além da estrutura virtual diminuir os custos da operação, a concessão de recursos é diferente da realizada em financeiras e grandes bancos.
A plataforma consegue simplificar a análise de crédito como base em soluções tecnológicas, o que diminui os custos dessas operações. Ao mesmo tempo, o foco em pequenos valores e empréstimos mais longos permite reduzir o risco dos empréstimos e baratear taxas.
Esses motivos tornam as taxas oferecidas pela plataforma competitivas se comparadas aos juros cobrados no crédito pessoal (excluindo o crédito consignado, com desconto na folha de pagamento) informados por grandes bancos e financeiras no site do Banco Central (BC).
Apenas três instituições financeiras cobram, em média, até 25% de juros ao ano na modalidade, enquanto quase a metade dos 61 bancos e financeiras incluídos no ranking do BC cobram taxas médias acima dos juros máximos oferecidos pela Geru, de 80% ao ano.
As taxas não são muito menores do que as cobradas por grandes bancos e financeiras porque há a necessidade, prevista na regulação do sistema financeiro nacional, de que a plataforma online esteja ligada a uma instituição financeira. Essa regra torna a operação mais cara.
Uma desvantagem do site é a cobrança de uma taxa de serviços de 5% uma única vez sobre o valor do crédito liberado. De acordo com Reiss, essa taxa é cobrada pela utilização da plataforma com o intuito de cobrir custos operacionais e já inclui tarifas cobradas pela instituição financeira para a concessão do empréstimo.
Contrapartidas são exigidas
Plataformas de crédito online como a Geru priorizam bons pagadores para tornar possível controlar a inadimplência, que faz parte do risco da aplicação financeira ligada a esses empréstimos e oferecida para investidores.
Para isso, a empresa criou uma análise própria de crédito que leva em conta a localização geográfica e outros dados públicos sobre o consumidor, além do seu histórico em bancos de dados de proteção ao crédito, como o Serasa.
Ou seja, a praticidade de contratar crédito online com taxas mais acessíveis não está disponível para todos os brasileiros.
A partir do momento em que o consumidor aceita a proposta oferecida pelo site, o crédito é liberado em até dez dias. “No final desse período, ele pode não ter o empréstimo aprovado”, diz Reiss.
O pagamento do crédito pode ser feito por meio de boletos ou débito em conta. Para pedir o crédito, basta ter mais de 18 anos, conta corrente própria em qualquer instituição financeira e apresentar comprovante de residência. O contrato é assinado de forma eletrônica.
A responsabilidade por problemas de atendimento durante a concessão do crédito é dividida entre a plataforma e o banco parceiro.
Contratação exige cautela
Antes de aproveitar a facilidade de tomar crédito pela internet e ter o dinheiro depositado na conta corrente do banco no qual já tem conta, a economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) Ione Amorim aponta que é necessário evitar o empréstimo por impulso. “Em caso de arrependimento, o consumidor tem até sete dias para cancelar a operação, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor”, diz.
A economista também recomenda verificar, se, de fato, a taxa de juros cobrada pelo empréstimo é menor do que a oferecida em outros bancos e financeiras.
O custo do crédito deve ser pesquisado em ao menos mais duas instituições financeiras antes que o consumidor realize a operação. “Como ele tem o perfil de bom pagador, pode pedir para renegociar taxas cobradas pelo empréstimo no banco com o qual ele já tem relacionamento, inclusive apontando que recebeu outra proposta com taxas menores”.
Também é necessário ficar atento ao Custo Efetivo Total (CET) da operação. A plataforma online pode cobrar uma taxa para abertura de cadastro e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelo empréstimo, conforme regras do Banco Central, diz Ione. "Qualquer taxa adicional pode ser contestada, pois já deveria estar inserida nos juros cobrados na operação”.
Ione lembra que o crédito consignado é a linha mais acessível de crédito oferecida pelas instituições financeiras e deve ser priorizada pelo consumidor antes da busca pelo crédito pessoal (veja os juros médios cobrados no crédito consignado para trabalhadores privados).
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1. Tudo sob controle
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1/17 (Raul Junior//Você S/A)
São Paulo - Esqueça as sete ondinhas, as roupas amarelas e as folhas de louro. Se em 2015 uma das suas metas é ficar em paz com as finanças, nada melhor do que começar o ano fazendo um
orçamento. Registrar as despesas e receitas é o ponto de partida de qualquer projeto financeiro, seja para alcançar o primeiro milhão, comprar um imóvel ou apenas para sair do vermelho. Nesta galeria você encontra uma
lista com 15 opções de ferramentas para controlar seu orçamento pessoal. São
aplicativos, sites, planilhas de Excel e até livros, que agradam desde os mais conectados até aqueles que ainda preferem fazer suas anotações no papel. Navegue pelas fotos e escolha a sugestão que mais combina com você.
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2. GuiaBolso - Para quem não tem tempo para perder
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2/17 (Reprodução)
O
GuiaBolso está entre os 10 apps de finanças mais baixados da Apple Store, venceu o prêmio de empreendedorismo digital INFO Start de 2014 e ao ser relançado, em agosto de 2014, foi classificado como um dos melhores apps novos pela Apple, passando inclusive o app de paqueras Tinder. A ferramenta é ideal para quem não tem paciência de preencher gasto por gasto na planilha. Ao inserir os dados das suas contas bancárias, o aplicativo organiza todas as informações, como o valor do salário, as despesas realizadas, os extratos de cada cartão, etc. Uma vez cadastradas as contas, o app também atualiza cada transação automaticamente. “Não existia uma ferramenta brasileira que classificasse os gastos automaticamente e muitas pessoas não planejavam seu orçamento por causa disso. Nosso grande diferencial é que fomos a primeira ferramenta do Brasil a automatizar o processo”, afirma Thiago Alvarez, co-fundador do GuiaBolso. Pode ser acessado nas versões para
web ou para
iOS.
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3. Idec - Para quem quer avançar do papel para o computador
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3/17 (Reprodução)
A planilha do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) é indicada para quem sempre anotou os gastos no papel e ainda não está muito acostumado ao uso de planilhas no computador. A primeira página do documento é dedicada apenas a instruções sobre como usar a ferramenta. O manual também ajuda quem nunca fez um orçamento antes, já que inclui definições de termos como receita líquida, despesas fixas e variáveis. Também inclui a aba “aplicações”, que pemite observar a evolução dos investimentos.
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4. Kakebo - Para quem aprecia os hábitos orientais de organização
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4/17 (Divulgação/Assessoria de imprensa Grupo Editorial Record)
Kakebo é uma palavra em japonês que significa “livro de contas para a economia doméstica”. Fenômeno no Japão, a agenda financeira foi traduzida para o português e publicada pela editora Best
Seller. Além de possuir tabelas para anotar os gastos e as despesas, também tem espaços dedicados à reflexão sobre os êxitos, esforços e fracassos de cada mês. O livro ainda traz dicas sobre como controlar as finanças, sempre usando uma linguagem lúdica. Nas primeiras páginas, por exemplo, um trecho explica que o porco é um símbolo de futuro e prosperidade e o lobo é um dos animais caçadores por excelência. “Neste Kakebo, o gasto é representado por um lobo voraz, que a cada fim de mês trava uma batalha contra o porquinho da economia”, diz o livro.
Link para compra.
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5. Finance - Para se livrar dos recibos
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5/17 (Reprodução)
O app Finance permite fotografar e anexar documentos, como recibos, cupons fiscais, comprovantes de pagamentos, etc. As transações podem ser classificadas por centro de custo para facilitar a análise de resultados. Por exemplo, ao fazer uma viagem é possível criar um centro de custo para separar as despesas desse evento das demais. Além disso, possui um sistema de notificações para contas a pagar. Disponível para
iOS e
Android.
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6. Microsoft Office - Para quem aprecia uma boa planilha de Excel
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6/17 (Reprodução)
A planilha elaborada pela equipe do Microsoft Office é clara, completa e intuitiva. Para usá-la, basta inserir sua renda e as despesas do mês em uma das classes de gastos. A própria planilha calcula o saldo final do orçamento.
Link para download.
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7. Dinheirama - Para quem quer dicas sobre como usar bem o dinheiro
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7/17 (Reprodução)
Desenvolvida pelo Dinheirama, empresa especializada em educação financeira, a ferramenta traz dicas importantes sobre como administrar as finanças pessoais. Diferentemente de outros aplicativos, as notícias vêm em grande quantidade e são sempre atuais, já que a ferramenta é abastecida pelo conteúdo produzido para o site do Dinheirama. O usuário também pode fazer o upload dos extratos bancários e importar automaticamente todas as informações neles contidas. Disponível nas versões
web,
Android e
iOS.
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8. Gastos Diários - Para quem gosta de gráficos
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8/17 (Reprodução)
Além de organizar as rendas e despesas e registrar por data as movimentações financeiras, o app analisa os resultados em relatórios e gráficos que mostram a relação entre as entradas e saídas do orçamento. Também permite que criar um backup dos dados. É o décimo app mais baixado do Google Play, apenas atrás de aplicativos de bancos e de cartões de crédito. Disponível para
Android.
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9. Moni - Para quem só quer registrar receitas e despesas
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9/17 (Reprodução)
Com um design simples, o Moni é indicado para quem está começando a descobrir o universo dos apps.
A ferramenta basicamente registra receitas e despesas e mostra o saldo final do usuário. Também é uma boa opção para quem gosta de fazer as anotações do seu jeito. “Em uma era que tantas coisas são automatizadas, algumas vezes você tem que fazer algo de forma manual para dar certo”, diz a descrição do app na Apple Store. Disponível para iOS e Android.
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10. Gerenciador Financeiro Mobills - Para quem gosta de fóruns
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10/17 (Reprodução)
Os gastos e receitas são cadastrados no app de forma bem simples. A ferramenta pode ser acessada pelo computador ou pelo celular e ao sincronizar os dados na nuvem o usuário consegue acessar as informações por ambas as plataformas. Também é possível interagir com outros usuários e com os administradores do Mobills na área de fórum, seja para fazer comentários ou para pedir dicas sobre finanças pessoais. Pode ser acessado pelo
site ou pelos apps para
Android e
iOS.
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11. BM&FBovespa - Para acompanhar a evolução dos investimentos
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11/17 (Reprodução)
A planilha da BM&FBovespa reúne em uma única aba do Excel o orçamento de todos os meses do ano. Além das despesas e receitas, o documento possui um quadro de anotações para investimentos, que se divide entre: ações, Tesouro Direto, renda fixa, previdência privada e outros.
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12. Toshl Finanças – Para quem não quer "firulas"
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12/17 (Reprodução)
O aplicativo Toshl tem quatro abas principais: uma para despesas, outra para as receitas, uma que mostra o somatório das despesas e receitas e por fim uma aba para incluir o orçamento, ou seja, quanto se pretende gastar no mês. As despesas e receitas são classificadas por tags escritas pelo próprio usuário. O aplicativo é intuitivo e uma boa opção para quem prefere uma ferramenta mais simples, sem muitos recursos. Os dados ficam na nuvem e podem ser acessados também pelo
site. Disponível para
iOS e
Android.
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13. Minhas economias - Para alcançar objetivos
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13/17 (Reprodução)
O principal destaque da ferramenta é o chamado “Gerenciador de sonhos”. Ao informar uma meta, como a compra de um imóvel ou carro, e o seu custo estimado, o sistema calcula quanto será preciso poupar por mês e apresenta uma lista de dicas sobre como alcançar o objetivo. O recurso “Minhas Respostas” também permite solucionar dúvidas de finanças pessoais com os gerenciadores do app e outros usuários. Pode ser acessado pelo
site ou pelos apps para
Android e
iOS.
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14. Academia do Dinheiro - Para quem quer cortar os gastos por impulso
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14/17 (Reprodução)
A planilha da Academia do Dinheiro, elaborada pelo consultor financeiro Mauro Calil, divide as despesas entre: gastos necessários e gastos por impulso. A intenção é mostrar exatamente o peso que os gastos não essenciais têm no orçamento, facilitando o corte de despesas, se necessário. É uma planilha clássica, que concentra todos os tópicos em apenas uma aba de Excel. Ela traz sugestões dos tipos de gastos mais comuns, mas é possível inserir novas classes de despesa facilmente, já que a planilha deixa algumas linhas livres para isso.
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15. Organizze - Para quem busca o básico
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15/17 (Reprodução)
Com estrutura simples, o Organizze é ideal para quem quer anotar apenas o básico. Na versão gratuita, permite registrar receitas e despesas, oferece um resumo do orçamento e a visualização de um gráfico de entradas e saídas. A versão paga custa 9,90 reais por mês no pacote anual e oferece relatórios e seções dedicadas a metas, lançamentos futuros e cartões de crédito. Disponível para
iOS e
Android.
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16. Orçamento Inteligente - Para quem faz o orçamento em conjunto
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16/17 (Reprodução)
Inspirado no design do bloco de notas da Apple, o app Orçamento Inteligente se destaca por possibilitar a sincronização dos dados em diferentes aparelhos, permitindo que o orçamento seja compartilhado com toda a família. A versão gratuita é limitada a 30 transações. Disponível apenas para
iOS.
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17. Agora veja os itens de luxo que são caros até para quem ganha na loteria
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17/17 (Divulgação/JamesEdition)