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Caixa eleva juros no crédito imobiliário pela 3ª vez no ano

As novas taxas têm início em 1º de outubro e tiveram de ser reajustadas para cima por conta do aumento dos juros básicos, a Selic


	Imóveis: a Caixa enfrenta escassez de funding para crédito imobiliário em meio aos saques realizados na poupança
 (Thinkstock/denphumi)

Imóveis: a Caixa enfrenta escassez de funding para crédito imobiliário em meio aos saques realizados na poupança (Thinkstock/denphumi)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 19h40.

São Paulo - A Caixa Econômica Federal anunciou a terceira elevação dos juros nos financiamentos imobiliários de imóveis residenciais neste ano.

As novas taxas têm início, conforme informou o banco, líder no segmento, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, em 1º de outubro e tiveram de ser reajustadas para cima por conta do aumento dos juros básicos, a Selic.

Passaram ilesos novamente os financiamentos habitacionais com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida e do FGTS, que não terão alteração. Nas demais modalidades, os juros aumentaram em pelo menos 0,30 ponto porcentual e no máximo 0,50 ponto porcentual.

Para imóveis a serem financiados pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH), de valor de R$ 650 mil a 750 mil, dependendo da cidade, os juros passam de 9,45% para 9,90% ao ano.

No Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), que abrange imóveis com valores acima desta faixa, a taxa balcão da Caixa aumenta de 11% para 11,50% ao ano.

Com o aumento da Selic, a Caixa enfrenta escassez de funding para crédito imobiliário em meio aos saques realizados na poupança, principal fonte de recursos do segmento.

Por isso, além de aumentar os juros, ainda restringiu as condições de financiamento, reduzindo o limite máximo de financiamento (LTV, na sigla em inglês).

Para imóveis em geral, passou de 90% para 80%. No SFH, para imóveis usados, recuou de 80% para 50%, e de 70% para 40% para imóveis usados enquadrados no SFI.

No SFH, o valor máximo do imóvel financiado é de R$ 750 mil nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal; nos demais Estados, o valor é de R$ 650 mil.

No SFI, estão os financiamentos que não se enquadram no SFH, como os imóveis com valores superiores ao estabelecido pela lei.

"A Caixa ressalta que, mesmo após a alteração, continua mantendo as melhores taxas de juros de financiamentos habitacionais no âmbito do SFH", informa a instituição.

Nos imóveis comercial e misto, a taxa balcão passou de 12% para 14%, enquanto que para clientes que têm relacionamento com a Caixa os juros aumentaram de 11,50% para 13,50%.

Para quem tem não só relacionamento, mas também recebe seu salário pelo banco, a taxa será de 13%, contra 11% anteriormente.

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