São Paulo - Quem acumula milhas para trocar por passagens aéreas pode utilizar os serviços oferecidos pelos programas de fidelidade para evitar que o benefício ultrapasse o prazo de validade.
O sistema de milhas é usado nos programas de fidelidade das companhias aéreas. O cliente ganha em milhas a distância percorrida entre duas cidades.
Programas de fidelidade que oferecem outros benefícios, além das passagens, utilizam o sistema de pontos. Geralmente, um ponto equivale a uma milha.
Além de transferir milhas para amigos e parentes, é possível reativar milhas vencidas e utilizar pontos para pagar parte do valor do bilhete. No entanto, essas opções têm custos que devem ser ponderados pelos clientes.
Ao aproveitar ofertas e comprar o bilhete com antecedência, o consumidor pode realizar a viagem com um número menor de milhas, e, dessa forma, evitar que expirem.
Veja a seguir sete dicas para aproveitar melhor as suas milhas:
1) Monitore ofertas
Programas de fidelidade costumam oferecer promoções por tempo limitado, que podem reduzir as milhas necessárias para resgatar bilhetes aéreos em determinados trechos.
O consumidor que busca de oportunidades deve acompanhar ofertas relacionadas a destinos do seu interesse e períodos nos quais poderá realizar a viagem (veja promoções de companhias aéreas que oferecem milhas extras).
2) Planeje a compra
Caso o resgate do bilhete seja feito com antecedência, o número mínimo de milhas exigido para realizar a viagem pode ser menor.
No programa de fidelidade Smiles, por exemplo, é possível usar milhas para resgatar bilhetes aéreos até 330 dias antes da data da viagem.
De acordo com simulação feita pelo Smiles, um bilhete de São Paulo para o Rio de Janeiro poderia ser adquirido nesta terça-feira (24) por seis mil milhas, caso a compra fosse feita para uma viagem marcada para 90 dias depois. Já se o prazo para o voo fosse de 30 dias, seriam nove mil milhas.
3) Reative milhas vencidas
Alguns programas de fidelidade, como o Multiplus e o Smiles, também permitem dar “sobrevida” a milhas que já expiraram. Para isso, cobram uma taxa por cada milha reativada, equivalente a alguns centavos por ponto.
A opção pode ser válida para quem tinha uma grande quantidade de pontos acumulados e já tem uma viagem planejada, segundo Samy Dana, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
“Para quem não pretende viajar tão cedo ou tinha poucas milhas, não compensa pagar pelo serviço, pois a milha reativada terá um novo prazo de validade. Ou seja, o benefício pode expirar novamente”, diz Dana.
O consumidor deve ficar atento às regras do programa de fidelidade caso opte por utilizar esse serviço. Geralmente, há um prazo desde a data de expiração de cada milha para que seja possível utilizá-la novamente.
No Multiplus, por exemplo, os participantes só podem renovar os pontos vencidos nos últimos 180 dias e a quantidade mínima necessária para renovação é de 500 pontos.
4) Utilize a pontuação como desconto no bilhete
Quem não consegue acumular milhas suficientes para pagar 100% da passagem aérea pode utilizá-las para abater uma parte do valor. No Smiles, por exemplo, a cada mil milhas utilizadas é concedido um abatimento de 10% do valor, em média.
Segundo Samy Dana, essa opção ainda tem um custo elevado, apesar de ter ficado mais acessível nos últimos anos. “O abatimento pode ser um bom negócio apenas se ainda faltar muito para o participante obter as milhas necessárias para realizar a viagem e os pontos estiverem prestes a expirar”.
5) Transfira milhas para outra pessoa
Programas de fidelidade também permitem a transferência de milhas a amigos e parentes cadastrados. No entanto, também é cobrada uma taxa por cada milha transferida.
O serviço pode ser útil no caso de viagens que serão realizadas por um casal ou em grupo.
Enquanto um dos acompanhantes pode não ter obtido o número de milhas necessárias para realizar a viagem, outro pode ter conseguido acumular mais pontos do que o necessário. Para que ambos consigam viajar, basta transferir os pontos.
6) Verifique a rede de parceiros do programa
Antes de optar pelo programa de fidelidade, é recomendável checar quais estabelecimentos comerciais e companhias aéreas permitem acumular os pontos.
Caso o consumidor já tenha o costume de viajar pelas empresas ou realizar compras nesses locais, ele consegue acumular mais milhas.
Além de oferecerem a opção de acumular milhas em diversas companhias aéreas, os programas de fidelidade também têm parcerias com redes de varejo. É possível acumular pontos em postos de combustíveis e em drogarias, por exemplo.
O gasto necessário para obter milhas varia conforme o contrato entre a empresa e o programa de fidelidade.
Por isso, o economista Samy Dana, aconselha o consumidor a calcular quanto terá de gastar para obter cada milha ao adquirir determinado produto ou serviço.
“Se for necessário gastar um valor alto para ganhar pontos ou se as empresas participantes do programa praticarem preços muito maiores do que suas concorrentes, a compra em determinado estabelecimento parceiro do programa pode não compensar”, diz o professor da FGV.
7) Alongue o prazo de validade dos pontos
Quem quiser aumentar o prazo de validade de suas milhas pode converter os pontos acumulados no programa de fidelidade do cartão de crédito em millhas no programa de milhagem apenas quando estiverem perto do prazo de vencimento (veja quais são os melhores e piores cartões de crédito para acumular milhas).
Ao fazer essa transferência, os pontos convertidos em milhas passam a contar com um novo prazo de validade, como se as milhas tivessem sido emitidas a partir daquele dia.
“Se os pontos no cartão de crédito são válidos por dois anos e as milhas expiram em três anos, o consumidor tem, no total, cinco anos para acumular o valor necessário para a viagem”, diz Dana, da FGV.
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1. Tudo sob controle
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1/17 (Raul Junior//Você S/A)
São Paulo - Esqueça as sete ondinhas, as roupas amarelas e as folhas de louro. Se em 2015 uma das suas metas é ficar em paz com as finanças, nada melhor do que começar o ano fazendo um
orçamento. Registrar as despesas e receitas é o ponto de partida de qualquer projeto financeiro, seja para alcançar o primeiro milhão, comprar um imóvel ou apenas para sair do vermelho. Nesta galeria você encontra uma
lista com 15 opções de ferramentas para controlar seu orçamento pessoal. São
aplicativos, sites, planilhas de Excel e até livros, que agradam desde os mais conectados até aqueles que ainda preferem fazer suas anotações no papel. Navegue pelas fotos e escolha a sugestão que mais combina com você.
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2. GuiaBolso - Para quem não tem tempo para perder
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2/17 (Reprodução)
O
GuiaBolso está entre os 10 apps de finanças mais baixados da Apple Store, venceu o prêmio de empreendedorismo digital INFO Start de 2014 e ao ser relançado, em agosto de 2014, foi classificado como um dos melhores apps novos pela Apple, passando inclusive o app de paqueras Tinder. A ferramenta é ideal para quem não tem paciência de preencher gasto por gasto na planilha. Ao inserir os dados das suas contas bancárias, o aplicativo organiza todas as informações, como o valor do salário, as despesas realizadas, os extratos de cada cartão, etc. Uma vez cadastradas as contas, o app também atualiza cada transação automaticamente. “Não existia uma ferramenta brasileira que classificasse os gastos automaticamente e muitas pessoas não planejavam seu orçamento por causa disso. Nosso grande diferencial é que fomos a primeira ferramenta do Brasil a automatizar o processo”, afirma Thiago Alvarez, co-fundador do GuiaBolso. Pode ser acessado nas versões para
web ou para
iOS.
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3. Idec - Para quem quer avançar do papel para o computador
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3/17 (Reprodução)
A planilha do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) é indicada para quem sempre anotou os gastos no papel e ainda não está muito acostumado ao uso de planilhas no computador. A primeira página do documento é dedicada apenas a instruções sobre como usar a ferramenta. O manual também ajuda quem nunca fez um orçamento antes, já que inclui definições de termos como receita líquida, despesas fixas e variáveis. Também inclui a aba “aplicações”, que pemite observar a evolução dos investimentos.
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4. Kakebo - Para quem aprecia os hábitos orientais de organização
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4/17 (Divulgação/Assessoria de imprensa Grupo Editorial Record)
Kakebo é uma palavra em japonês que significa “livro de contas para a economia doméstica”. Fenômeno no Japão, a agenda financeira foi traduzida para o português e publicada pela editora Best
Seller. Além de possuir tabelas para anotar os gastos e as despesas, também tem espaços dedicados à reflexão sobre os êxitos, esforços e fracassos de cada mês. O livro ainda traz dicas sobre como controlar as finanças, sempre usando uma linguagem lúdica. Nas primeiras páginas, por exemplo, um trecho explica que o porco é um símbolo de futuro e prosperidade e o lobo é um dos animais caçadores por excelência. “Neste Kakebo, o gasto é representado por um lobo voraz, que a cada fim de mês trava uma batalha contra o porquinho da economia”, diz o livro.
Link para compra.
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5. Finance - Para se livrar dos recibos
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5/17 (Reprodução)
O app Finance permite fotografar e anexar documentos, como recibos, cupons fiscais, comprovantes de pagamentos, etc. As transações podem ser classificadas por centro de custo para facilitar a análise de resultados. Por exemplo, ao fazer uma viagem é possível criar um centro de custo para separar as despesas desse evento das demais. Além disso, possui um sistema de notificações para contas a pagar. Disponível para
iOS e
Android.
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6. Microsoft Office - Para quem aprecia uma boa planilha de Excel
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6/17 (Reprodução)
A planilha elaborada pela equipe do Microsoft Office é clara, completa e intuitiva. Para usá-la, basta inserir sua renda e as despesas do mês em uma das classes de gastos. A própria planilha calcula o saldo final do orçamento.
Link para download.
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7. Dinheirama - Para quem quer dicas sobre como usar bem o dinheiro
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7/17 (Reprodução)
Desenvolvida pelo Dinheirama, empresa especializada em educação financeira, a ferramenta traz dicas importantes sobre como administrar as finanças pessoais. Diferentemente de outros aplicativos, as notícias vêm em grande quantidade e são sempre atuais, já que a ferramenta é abastecida pelo conteúdo produzido para o site do Dinheirama. O usuário também pode fazer o upload dos extratos bancários e importar automaticamente todas as informações neles contidas. Disponível nas versões
web,
Android e
iOS.
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8. Gastos Diários - Para quem gosta de gráficos
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8/17 (Reprodução)
Além de organizar as rendas e despesas e registrar por data as movimentações financeiras, o app analisa os resultados em relatórios e gráficos que mostram a relação entre as entradas e saídas do orçamento. Também permite que criar um backup dos dados. É o décimo app mais baixado do Google Play, apenas atrás de aplicativos de bancos e de cartões de crédito. Disponível para
Android.
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9. Moni - Para quem só quer registrar receitas e despesas
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9/17 (Reprodução)
Com um design simples, o Moni é indicado para quem está começando a descobrir o universo dos apps.
A ferramenta basicamente registra receitas e despesas e mostra o saldo final do usuário. Também é uma boa opção para quem gosta de fazer as anotações do seu jeito. “Em uma era que tantas coisas são automatizadas, algumas vezes você tem que fazer algo de forma manual para dar certo”, diz a descrição do app na Apple Store. Disponível para iOS e Android.
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10. Gerenciador Financeiro Mobills - Para quem gosta de fóruns
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10/17 (Reprodução)
Os gastos e receitas são cadastrados no app de forma bem simples. A ferramenta pode ser acessada pelo computador ou pelo celular e ao sincronizar os dados na nuvem o usuário consegue acessar as informações por ambas as plataformas. Também é possível interagir com outros usuários e com os administradores do Mobills na área de fórum, seja para fazer comentários ou para pedir dicas sobre finanças pessoais. Pode ser acessado pelo
site ou pelos apps para
Android e
iOS.
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11. BM&FBovespa - Para acompanhar a evolução dos investimentos
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11/17 (Reprodução)
A planilha da BM&FBovespa reúne em uma única aba do Excel o orçamento de todos os meses do ano. Além das despesas e receitas, o documento possui um quadro de anotações para investimentos, que se divide entre: ações, Tesouro Direto, renda fixa, previdência privada e outros.
Download.
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12. Toshl Finanças – Para quem não quer "firulas"
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12/17 (Reprodução)
O aplicativo Toshl tem quatro abas principais: uma para despesas, outra para as receitas, uma que mostra o somatório das despesas e receitas e por fim uma aba para incluir o orçamento, ou seja, quanto se pretende gastar no mês. As despesas e receitas são classificadas por tags escritas pelo próprio usuário. O aplicativo é intuitivo e uma boa opção para quem prefere uma ferramenta mais simples, sem muitos recursos. Os dados ficam na nuvem e podem ser acessados também pelo
site. Disponível para
iOS e
Android.
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13. Minhas economias - Para alcançar objetivos
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13/17 (Reprodução)
O principal destaque da ferramenta é o chamado “Gerenciador de sonhos”. Ao informar uma meta, como a compra de um imóvel ou carro, e o seu custo estimado, o sistema calcula quanto será preciso poupar por mês e apresenta uma lista de dicas sobre como alcançar o objetivo. O recurso “Minhas Respostas” também permite solucionar dúvidas de finanças pessoais com os gerenciadores do app e outros usuários. Pode ser acessado pelo
site ou pelos apps para
Android e
iOS.
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14. Academia do Dinheiro - Para quem quer cortar os gastos por impulso
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14/17 (Reprodução)
A planilha da Academia do Dinheiro, elaborada pelo consultor financeiro Mauro Calil, divide as despesas entre: gastos necessários e gastos por impulso. A intenção é mostrar exatamente o peso que os gastos não essenciais têm no orçamento, facilitando o corte de despesas, se necessário. É uma planilha clássica, que concentra todos os tópicos em apenas uma aba de Excel. Ela traz sugestões dos tipos de gastos mais comuns, mas é possível inserir novas classes de despesa facilmente, já que a planilha deixa algumas linhas livres para isso.
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15. Organizze - Para quem busca o básico
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15/17 (Reprodução)
Com estrutura simples, o Organizze é ideal para quem quer anotar apenas o básico. Na versão gratuita, permite registrar receitas e despesas, oferece um resumo do orçamento e a visualização de um gráfico de entradas e saídas. A versão paga custa 9,90 reais por mês no pacote anual e oferece relatórios e seções dedicadas a metas, lançamentos futuros e cartões de crédito. Disponível para
iOS e
Android.
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16. Orçamento Inteligente - Para quem faz o orçamento em conjunto
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16/17 (Reprodução)
Inspirado no design do bloco de notas da Apple, o app Orçamento Inteligente se destaca por possibilitar a sincronização dos dados em diferentes aparelhos, permitindo que o orçamento seja compartilhado com toda a família. A versão gratuita é limitada a 30 transações. Disponível apenas para
iOS.
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17. Agora veja os itens de luxo que são caros até para quem ganha na loteria
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17/17 (Divulgação/JamesEdition)