Exame logo 55 anos
Remy Sharp
Acompanhe:

Ômicron pode reduzir gravidade futura da Covid, diz estudo

Pesquisadores indicam que indivíduos infectados com a nova variante têm resistência frente à Delta

Modo escuro

Continua após a publicidade
Embora a seja significativamente mais infecciosa, dados indicam que Ômicron provoca doenças menos graves (Erlon Silva - TRI Digital/Getty Images)

Embora a seja significativamente mais infecciosa, dados indicam que Ômicron provoca doenças menos graves (Erlon Silva - TRI Digital/Getty Images)

B
Bloomberg

Publicado em 18 de janeiro de 2022 às, 11h26.

Última atualização em 18 de janeiro de 2022 às, 18h43.

Uma forte onda de infecções por coronavírus impulsionadas pela variante ômicron pode acelerar o fim das turbulências pandêmicas, pois aparentemente causa doenças menos graves e fornece uma proteção contra a cepa delta, disseram pesquisadores da África do Sul.

A pandemia mexeu com a saúde mental dos brasileiros, mas é possível dar a volta por cima. Descubra como.

Um estudo científico que usou amostras de 23 pessoas infectadas com a variante ômicron em novembro e dezembro mostrou que, enquanto indivíduos que pegaram a variante delta podem contrair a ômicron, aqueles que foram infectados pela ômicron não podem pegar a delta, segundo os pesquisadores.

Embora a ômicron seja significativamente mais infecciosa do que a delta, dados hospitalares e de mortalidade em países como a África do Sul -- o primeiro país a experimentar uma onda de infecções pela ômicron -- indicam que a variante causa doenças menos graves. O estudo mostra que a ômicron pode tomar o lugar da delta, disseram pesquisadores liderados por Alex Sigal, do Instituto de Pesquisa em Saúde da África.

“As implicações de tal mudança depende se a ômicron é realmente menos patogênica que a delta”, disseram os pesquisadores. “Se assim for, a incidência de doença grave por Covid-19 seria reduzida e a infecção pode se tornar menos perturbadora para os indivíduos e a sociedade”.

Na África do Sul, as mortes durante a onda de ômicron atingiram o pico em cerca de 15% da taxa observada durante o surto impulsionado pela delta, enquanto as hospitalizações atingiram um pico de 60% do que na onda delta, de acordo com o Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis.

Dos 23 participantes, 14 foram internados no hospital, mas apenas um precisou de oxigênio suplementar, disseram os pesquisadores. Dez foram vacinados, seja com vacinas produzidas pela Pfizer ou Johnson & Johnson, mas ainda foram infectados pela ômicron.

A ômicron também foi testada contra 18 amostras colhidas de 14 pessoas previamente infectadas com a delta e mostrou “grande escape” de anticorpos, segundo os pesquisadores.

O que dizem as últimas pesquisas científicas mais importantes? Descubra ao assinar a EXAME, por menos de R$ 0,37/dia.

Últimas Notícias

Ver mais
Cigarros eletrônicos: Anvisa estuda revisar proibição; para AMB, liberação seria retrocesso

Brasil

Cigarros eletrônicos: Anvisa estuda revisar proibição; para AMB, liberação seria retrocesso

Há uma semana

Dois novos estudos dão pistas sobre covid longa

Saúde

Dois novos estudos dão pistas sobre covid longa

Há 3 meses

Cimed lança campanha ousada para conscientizar sobre o uso de vitaminas

Saúde

Cimed lança campanha ousada para conscientizar sobre o uso de vitaminas

Há 4 meses

Em teste da Moderna, vacina contra câncer de pele apresenta progresso

Saúde

Em teste da Moderna, vacina contra câncer de pele apresenta progresso

Há 8 meses

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Oracle realiza evento gratuito sobre o poder da IA para transformar os negócios

Oracle realiza evento gratuito sobre o poder da IA para transformar os negócios

Lead Energy quer reduzir R$ 1 bi na conta de luz dos brasileiros até 2027

Lead Energy quer reduzir R$ 1 bi na conta de luz dos brasileiros até 2027

Ceará deve se tornar um dos maiores produtores do combustível do futuro

Ceará deve se tornar um dos maiores produtores do combustível do futuro

“O número de ciberataques tem crescido 20% ao ano”, diz a Huawei

“O número de ciberataques tem crescido 20% ao ano”, diz a Huawei

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais