iPhone X: o celular deixou o reconhecimento facial mais próximo do consumidor (Edgar Su/Reuters)
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2018 às 05h58.
Última atualização em 13 de junho de 2018 às 12h13.
Em 1993, um cartoon do ilustrador Peter Steiner, publicado na revista New Yorker, ficou famoso ao retratar com precisão o ambiente de anonimato possibilitado pela internet. Na ilustração, um cachorro sentado diante de um computador diz a outro cão: “Na internet ninguém sabe que você é um cachorro”. A frase se tornou emblemática das relações nos primeiros anos da vida digital. Vinte e cinco anos depois, ainda é difícil saber com segurança quando alguém é realmente quem diz ser online. Mesmo assim, a cada ano, a frase do personagem de Steiner perde o sentido graças ao avanço de tecnologias que passaram a fazer parte de nosso cotidiano sem muito alarde. Hoje, nossos celulares já sabem quem somos, reconhecendo rostos e impressões digitais. Agora é possível fazer pagamentos com uma selfie — até aeroportos já identificam passageiros em embarques internacionais apenas pelo rosto.