Radamés Casseb, CEO da Aegea: “atendemos cidades de 3.000 a 6,8 milhões de pessoas” (Leandro Fonseca/Exame)
Repórter de ESG
Publicado em 14 de setembro de 2023 às 06h00.
Última atualização em 14 de setembro de 2023 às 07h12.
Com apenas 13 anos de existência, a Aegea já é um destaque no setor de saneamento. A companhia saltou de seis municípios em 2010 para 489 em 2023, atendendo mais de 30 milhões de pessoas. Em um contexto de aceleração do setor a partir do Novo Marco Legal de Saneamento, de 2020, a Aegea teve um salto na receita de 120% — de 3,7 bilhões de reais em 2021 para 8,3 bilhões de reais em 2022.
“Operamos em cidades de diferentes portes, com populações que variam de 3.000 a 6,8 milhões de habitantes, e, dessa forma, nos adaptamos aos muitos ‘Brasis’”, afirma Radamés Casseb, CEO da Aegea.
No país, são mais de 35 milhões de pessoas sem acesso à água potável e cerca de 100 milhões sem acesso à coleta de esgoto. Para mudar esse cenário, a Aegea avança, a exemplo de quando venceu o edital de privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), em dezembro de 2022, em parceria com as gestoras Perfin e Kinea. Antes, em 2021, havia iniciado três novas operações de esgoto: as PPPs Ambiental Cariacica (ES), Ambiental Metrosul (RS) e Ambiental MS Pantanal. Também conquistou os blocos 1 e 4 do leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae).
As novas oportunidades aceleram pilares sociais, como a Tarifa Social, que alcança mais de 1,7 milhão de pessoas, e a geração de empregos nas comunidades. “É possível universalizar o acesso ao saneamento básico no Brasil com investimentos e estratégias certas”, diz Casseb.