Criação de gado em área de reflorestamento: é possível conciliar os interesses produtivos com os de preservação ambiental | Ricardo Teles/Divulgação /
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2018 às 05h08.
Última atualização em 7 de dezembro de 2018 às 17h40.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, tomará posse em Brasília no dia 1o de janeiro de 2019, mas já começou a colocar em prática algumas ideias de seu governo. Por sua recomendação, o Itamaraty anunciou no dia 27 de novembro que o Brasil retirou a candidatura para sediar no ano que vem a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP-25. O Itamaraty atribuiu a decisão a “restrições fiscais e orçamentárias” e ao “processo de transição” do governo. O anúncio, criticado pelos ambientalistas, está alinhado com a posição do futuro chefe do Itamaraty, o diplomata Ernesto Araújo — que chama as mudanças climáticas de “climatismo”, uma ideologia que, segundo ele, foi capturada pela esquerda para “justificar o aumento do poder regulador dos Estados sobre a economia”.