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Real: legado ameaçado

O Copom precisará agir de forma coesa e ortodoxa nas próximas reuniões. É a única maneira de preservar o legado de três décadas que o Brasil construiu para nossa moeda

A divisão entre os “lulistas" e os “bolsonaristas” deu margem à interpretação de que o Copom estaria enfrentando a mesma polarização da sociedade (Wong Yu Liang/Getty Images)

A divisão entre os “lulistas" e os “bolsonaristas” deu margem à interpretação de que o Copom estaria enfrentando a mesma polarização da sociedade (Wong Yu Liang/Getty Images)

Publicado em 23 de maio de 2024 às 06h00.

Entre as minhas preocupações mais latentes está o afastamento cada vez mais perceptível que há entre a sociedade civil e a Academia — não que essas coisas convivessem em harmonia e proximidade no Brasil, mas elas parecem ter se distanciado ainda mais. Não se faz ciência e, por conseguinte, proposição de política econômica dentro do que deveria ser a fronteira do conhecimento com discurso politizado. Também não estou dizendo que a ciência detém um saber divino ou perfeito, capaz de solucionar todos os problemas do mundo. Mas ela é o melhor que temos disponível, funcionando a partir de uma série de protocolos muito bem definidos e rituais institucionalizados.

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