Renner reutiliza materiais por uma moda mais responsável
A gaúcha Renner trabalha para criar uma cadeia produtiva sustentável desde o campo até as lojas — e agora procura engajar os consumidores
José Galló, presidente da Lojas Renner: a rede varejista está coletando roupas usadas para dar um destino adequado às peças | Jefferson Bernardes /
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2017 às 11h00.
Última atualização em 16 de novembro de 2017 às 11h16.
Toque para ampliarOs consumidores também começam a participar desse processo. Neste ano, eles descartaram roupas usadas em 15 lojas da rede, em cinco capitais. As peças tiveram três destinos. As que estavam em bom estado foram doadas. As que apresentavam condições precárias de conservação foram desfibradas e reutilizadas na produção de enchimentos ou redes de praia. As demais peças foram reconstruídas em organizações não governamentais lideradas por mulheres. As integrantes dessas entidades receberam treinamento em design de moda, com base no conceito de upcycling (transformação de resíduos ou material sem uso em algo de maior valor). Com as mangas fizeram cintos. Com as camisas, saias — e assim por diante. Os produtos, no final, foram vendidos pelas entidades. A empresa ainda não tem números para avaliar o impacto dessa iniciativa, mas planeja ampliá-la em 2018. “O objetivo é oferecer a nossos clientes a oportunidade de construir conosco uma moda responsável, com valor para a sociedade”, diz José Galló, presidente da Lojas Renner.
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