Mark Zuckerberg, fundador do Facebook (Justin Sullivan/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 11h40.
Em junho deste ano, Bill Gates e Warren Buffett, dois dos homens mais ricos do mundo, anunciaram o Giving Pledge, uma iniciativa para convencer outros bilionários a também doar sua fortuna para a filantropia. No começo de dezembro, 17 indivíduos e famílias se juntaram ao grupo, que tem hoje 57 nomes. Entre eles estava Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, a maior rede social do mundo.
Aos 26 anos, Zuckerberg é o segundo mais jovem da lista — Dustin Moskowitz, outro cofundador do Facebook, é oito dias mais novo. “Por que esperar quando há tanto a fazer?”, disse Zuckerberg ao anunciar sua doação. Filantropia à parte, ele certamente tem muito a fazer com o Facebook. O serviço criado por ele num dormitório da Universidade Harvard no início de 2004 conta com mais de 500 milhões de usuários e continua crescendo numa velocidade espantosa.
O Facebook é mais que um mero site: as redes de relacionamento ali estabelecidas já são exploradas por dezenas de milhares de outras empresas de internet e, cada vez mais, por negócios que de tecnologia não têm nada. O Facebook ainda nem sequer abriu o capital na bolsa, e, portanto, suas finanças não são públicas, mas especula-se que a empresa deva passar dos 2 bilhões de dólares em faturamento em 2011 (a maioria vem da venda de publicidade). Mas ninguém quer saber do Facebook como um negócio.
O mundo está fascinado com a história de Zuckerberg, o nerd antissocial que em seis anos transformou um site criado num alojamento universitário em um dos maiores fenômenos da internet. A história da criação do Facebook virou um excelente filme, A Rede Social, já considerado um candidato forte a vários Oscar. Zuckerberg foi eleito o homem do ano pela revista Time (de novo, ele é o segundo mais jovem da lista, atrás do aviador Charles Lindbergh, escolhido em 1927). E a história de Zuckerberg, como a do Facebook, está apenas começando.