Revista Exame

Setor imobiliário em Goiânia é impulsionado pela alta nos preços de venda e aluguel

Queima de estoque pós-pandemia e proximidade com Brasília impulsionam o setor imobiliário

 (Julia Jabur/Exame)

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BQ

Beatriz Quesada

Publicado em 13 de outubro de 2022 às 06h00.

Enquanto o destaque de outras capitais foi o mercado de locação, Goiânia teve resultados fortes tanto no preço de aluguéis quanto no de vendas. O levantamento da FipeZap+ mostra que a cidade teve o melhor desempenho do estudo no campo de vendas: a variação no preço das unidades para venda disparou de 11,8% em 2021 para 19,6% nos últimos 12 meses até agosto de 2022. A trajetória de recuperação vem acelerando desde 2020.

Para Ademir Silva, vice-presidente do Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Secovi-GO), a força do mercado imobiliário de Goiânia tem origem na própria pandemia. “Houve um estoque de imóveis em 2020 que vem sendo absorvido rapidamente desde o ano passado, impulsionando novos lançamentos. A demanda, por sua vez, puxou o preço dos imóveis para cima”, afirma.

A proximidade com Brasília também ajudou. “Muitas pessoas que trabalham no Distrito Federal moram em Goiânia ou mantêm uma casa maior na cidade para os fins de semana. Como o preço dos imóveis é mais baixo, muitos também investem no mercado local”, diz Silva. O preço médio do metro quadrado em Goiânia é de 5.898 reais, segundo o FipeZap+, enquanto o de Brasília é de 8.780 reais. O mercado de locação também surpreendeu para cima. A variação no preço dos aluguéis subiu de 6,4% no último ano para 25,7% em 2022. O custo médio de aluguel na cidade é de 24,26 reais por metro quadrado.

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