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Como a Pin People aposta no "RH do futuro"

Para Frederico Lacerda, fundador da startup de recursos humanos, pouca gente quer fazer carreira num lugar só e, por isso, o RH das empresas precisa mudar

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"As empresas não mudaram, mas as pessoas sim", diz Lacerda (Leandro Fonseca/Exame)

"As empresas não mudaram, mas as pessoas sim", diz Lacerda (Leandro Fonseca/Exame)

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Leo Branco

Publicado em 14 de janeiro de 2021 às, 05h08.

Última atualização em 14 de janeiro de 2021 às, 11h22.

O administrador Frederico Lacerda é um dos maiores experts no Brasil em fazer as empresas colocar seus funcionários no centro da estratégia de negócios, um dos pilares do employee experience. Lacerda é fundador da startup paulistana Pin People, dedicada à tecnologia para medir a satisfação da mão de obra da empresa. A seguir, Lacerda explica a origem da tendência e por que ela é importante para as empresas.

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De onde surge o employee experience?

O conceito de “experiência” não é novo nas empresas. Há décadas elas investem na experiência dos clientes com seus produtos e serviços. O employee nasce daí. Só que, em vez de olhar para quem está fora da organização, aqui estamos olhando para dentro.

Há um negócio referência no tema?

Um dos principais é o Airbnb. Em 2015, o aplicativo de economia compartilhada renomeou o cargo de diretor de RH para head de global experience. Por lá, a função do cargo deixou de estar em caixinhas tradicionais do RH, como seleção e treinamento de pessoal, focadas na eficiência e na redução de custos. O foco agora é na geração de valor na relação empresa e empregado.

Por que prestar atenção em employee experience?

A tendência está crescendo mundo afora. De 2014 a 2019 o número de profissionais com esse cargo aumentou duas vezes e meia, segundo dados do LinkedIn. Em 2019, não tínhamos na Pin People clientes com esse cargo. Agora, metade deles tem o título. Entramos numa era em que as pessoas são o principal ativo das organizações.

Antes, o trabalho significava estabilidade para muita gente disposta a construir carreira num lugar só. Hoje, as pessoas não querem ficar na mesma empresa a vida inteira. Há pesquisas mostrando que a permanência dos funcionários em empresas de tecnologia não supera dois anos, em média.

As empresas não mudaram, mas as pessoas sim.

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