Repolho e bok choy grelhados no missô de cacau com molho picante de castanha de caju do Clandestina (Raphael Criscuolo/Divulgação)
Repórter
Publicado em 6 de novembro de 2024 às 06h00.
Em funcionamento desde julho, o Clandestina, da chef Bel Coelho, não é uma continuação do Clandestino, restaurante que ela manteve até 2020. Este, que ganhou um ponto final por culpa da pandemia, ocupava um imóvel perto do Beco do Batman, na Vila Madalena, em São Paulo, funcionava poucas vezes no ano e só servia menu degustação. O novo restaurante, bem mais informal, funciona regularmente em outro imóvel no mesmo bairro. Lá, a chef só serve pratos à la carte, todos para compartilhar. Há desde guioza de pato com tucupi e azeite de pimentas brasileiras até arroz de costela de curraleiro-pé-duro com jiló na farinha de milho. Rua Girassol, 833, Vila Madalena, São Paulo.
Com cozinha aberta e decoração minimalista, o Jacó foi inaugurado no começo do ano. É comandado pelo jovem chef Iago Jacomussi, que já passou pelo Evvai e pelo Maní, em São Paulo, e pelo renomado Belcanto, em Lisboa. O cardápio lista receitas como crudo de peixe com avocado e katsuobushi; abóbora com stracciatella e missô; e agnolotti com queijo boursin e ervilha. Com milho e especiarias, o porco assado é outro hit, assim como a terrine de língua de wagyu com batata e nori. Para encerrar, a torta de blueberry com chocolate e marshmallow vale cada caloria. Rua Fidalga, 357, Vila Madalena, São Paulo.
Em 2023, Thomas Troisgros inaugurou o Toto, sucesso instantâneo que serve pratos como arroz de costela com alface romana grelhada e aïoli incrementado com tahine. No andar de cima, o chef montou o Oseille. Significa “azedinha”, na tradução do francês, ingrediente que remete a uma das criações mais célebres do chef Pierre Troisgros (1928-2020), avô de Thomas e um dos precursores da nouvelle cuisine. O prato em questão é o salmão com azedinha. Em operação desde o começo do ano, o Oseille se resume a um comprido balcão em “U” voltado para uma cozinha. Abre apenas à noite e só serve menu degustação. Rua Joana Angélica, 155, Ipanema, Rio de Janeiro.
Com enorme apetite para idealizar novos restaurantes, a chef Renata Vanzetto deu a partida no Mamma Vanzetto em junho. A novidade, que remete ao fato de ela ser mãe de três crianças, herdou as instalações do Mico, empreendimento dela que não foi adiante. Com paredes brancas e sofás azul-escuros, a mesma cor de algumas das mesas e de outros elementos da decoração, o italiano aposta em aperitivos como bolinho de mortadela e croqueta de berinjela. O arroz de tomate com camarão, linguiça curada, aïoli e alcachofra dá uma ideia dos pratos principais. Rua Bela Cintra, 1.533, Jardins, São Paulo.
O Bistrô Charlô, de Charlô Whately, deixou de funcionar nos Jardins para reabrir no térreo do hotel Pulso, em Pinheiros. No novo endereço, o restaurante tem tudo para ser classificado como um dos mais bonitos da cidade — repare na pedra escolhida como piso, no janelão que escancara o jardim e nos quadros na parede, que tornam o ambiente mais aconchegante. A cozinha expede pratos como linguine ao vôngole, galinhada caipira e moqueca de peixe e camarão. Em breve, Whately vai montar uma boulangerie em outra área do Pulso. Rua Henrique Monteiro, 154, Pinheiros, São Paulo.
Com cozinha aberta, cadeiras confortáveis e decoração clean, o Koral é comandado pelo chef Pedro Coronha, que ainda não chegou aos 30 anos. O cardápio consegue agradar a boa parte dos paladares. Lista desde vinagrete de polvo até empanada de linguiça, além de ceviche e steak tartar de filé-mignon com molho de ostra, fritas e aïoli. O miniarroz caldoso com polvo grelhado, chorizo, cubos de peixe e aïoli é um dos pratos principais mais indicados, assim como o arroz de tomate com camarão na brasa. Não peça a conta sem provar a torta quente de goiaba com queijo e sorvete de queijo. Rua Barão da Torre, 446, Ipanema, Rio de Janeiro.
Com poucos lugares, o Sarau se esconde no térreo do mais novo hotel paulistano, o Pulso, onde também funciona o Bistrô Charlô. O bar intimista tem carta de drinques assinada pelo bartender Gabriel Santana e música ao vivo às terças — a programação está a cargo do cantor Romulo Fróes. Um dos coquetéis é o coconut groove, união de uísque, óleo de coco, licor de cereja, licor Chambord e solução cítrica com lascas de coco seco. Rua Henrique Monteiro, 154, Pinheiros, São Paulo.
A chef Andressa Cabral, dona do longevo Meza Bar e do Yayá, se uniu ao bartender Gabriel Santana, do premiado Santana, para tirar do papel o Oti. Em Ipanema, a novidade serve drinques como vieux oti, que leva cachaça lavada no dendê, bourbon, conhaque, vermute rosso, Dom Benedictine e bitter de banana. Para mastigar há pedidas como pirarucu defumado, incrementado com emulsão de castanha-de-caju, banana caramelada e urucum. Rua Barão da Torre, 247, Ipanema, Rio de Janeiro.
A chef Andressa Cabral, dona do longevo Meza Bar e do Yayá, se uniu ao bartender Gabriel Santana, do premiado Santana, para tirar do papel o Oti. Em Ipanema, a novidade serve drinques como vieux oti, que leva cachaça lavada no dendê, bourbon, conhaque, vermute rosso, Dom Benedictine e bitter de banana. Para mastigar há pedidas como pirarucu defumado, incrementado com emulsão de castanha-de-caju, banana caramelada e urucum. Rua Barão da Torre, 247, Ipanema, Rio de Janeiro.